AJUSTAMENTO

AJUSTAMENTO - João Alves da Silva

João Alves da Silva *

Ajustamento, do latim ad e justus, significa “tendendo para o justo, para o adequado”.  Há ajustamentos ou adaptações físicas e fisiológicas, e também sociais.  Das primeiras trata a biologia, das segundas a sociologia, a psicologia, e não raro, a religião e a psicoterapia.  Sendo um ser social por excelência, tem o homem de viver ajustado à sociedade em que vive; quando desajustado nesse sentido, marginaliza-se e sofre.  Esse ajustamento exige muita inteligência, sobretudo quando o indivíduo percebe que pelo estudo, pelo incessante questionar e pesquisar vem ele desenvolvendo em si mesmo o germe dessa marginalização. Sobretudo os jovens correm esse risco, porque é verdadeiramente um risco o desajustar-se. Dizia Sócrates que é preciso obedecer às leis, “ainda quando nos pareçam injustas”.  Trata-se aí de uma apelo ao ajustamento consciente, portanto inteligente, do indivíduo ao meio social onde vive.  O ajustamento, contudo, não implica numa abdicação da liberdade de pensar e de sentir;  ajustar-se não significa entrosar-se, mesclar-se, passar a fazer parte de, mas “tender para”, ‘ir ter junto a”.  Para quê?  Ao quê?  Aquilo que todos consideram justo, adequado, apropriado, bom. Todos consideram justo, adequado, é, então, um juízo universal, admitido por consenso unânime.  Logo, ajustamo-nos, adotamos.  É provável que, no íntimo, não exista uma aceitação total da nossa parte, e por isso disse o filósofo:  “ainda que nos pareçam injustas”.  Mas a atitude normal não é a de resistência; mas, pelo contrário, é a de aceitação visível.  Quando muito acentuado, o desajustamento produz alterações na personalidade.  É causa de perturbações mentais que pedem o concurso do terapeuta ou o socorro da religião.
Estamos trazendo à luz, mais uma vez, o tema "Ajustamento" em consonância à criação do CERAT - CLUBE EPISTOLAR REAL ARCO DO TEMPLO.
O nosso Clube, sob o comando do dinâmico Ceratiano E. Figueiredo, está dando passos de gigante, e aí está "O Ajustamento", exigência democrática, onde abrigará, como vem abrigando, os Maçons que adoram trocar correspondência entre si.
A linha de atuação do Clube, que ora merece metamorfosear-se, dando aos periódicos da Imprensa Maçônica Brasileira, outros espaços democráticos, onde todos os Ceratianos podem e devem ter suas “Epístolas” impressas.

Todo o sucesso que estamos buscando vivenciar, passa pela pessoa do Ceratiano E. Figueiredo, nosso grande incentivador e arquiteto da obra que, modernamente, avança para o terceiro milênio.

.(*)  O autor, além de Ceratiano, é Vice Presidente da Academia Maçônica de Letras de Alagoas
Publicado no Ampulheta nº 16, Jul/Ago/98, de Ferraz de Vasconcelos/SP e no Liberdade e União nº 144, Mai/Jun/98, de Goiânia/GO

 

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Abel Tolentino

Atualização 27/12/2023

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