LOJA MAÇÔNICA LIBERDADE E UNIÃO 1158

O TEMPLO - A realização de um sonho - Alberto Sobrinho


Fachada do novo templo da Loja Maçônica Liberdade e União 1158

PREFÁCIO

Quando o maçom visita Liberdade e União, leva consigo um ensinamento, uma vontade de voltar, pois o aprendizado constante em suas reuniões, faz com que os irmãos, sintam que ali se pratica maçonaria de forma séria e com perseverança na busca do aprendizado, o que é peculiar do maçom, um eterno aprendiz, aquele que não cansa de procurar o seu aprimoramento interior,  o polimento do seu ser, tornando cada dia melhor, para si e para a família.

A história não mente, os homens livres e de bons costumes que passaram por esta Loja, se destacaram no Estado de Goiás e na esfera Federal, deixando marcas indeléveis por onde emprestaram seu trabalho voluntário e dedicado ao engrandecimento da Maçonaria Brasileira.
E, graças a estes valorosos irmãos, é que nos sentimos na obrigação de dar continuidade ao trabalho que nos foi colocado como necessário fazer, independente de onde e como, o que sabemos é que temos que fazer, para dar continuidade ao trabalho incansável do maçom, em prol da família, dos menos favorecidos e principalmente daqueles que nos procuram em busca de um saber, de uma melhor condição de sobrevivência, num mundo tão difícil e complicado que vivemos nos tempos de hoje.

A MUDANÇA

Maçonaria é algo que se faz ao longo dos tempos e sempre houve a necessidade de se ter um local onde pudesse abrigar os maçons, durante as reuniões e à medida que as necessidades se apresentavam, os irmãos sempre procuravam melhorar suas instalações, quer seja para melhor acomodar os membros daquela Loja, juntamente com visitantes e convidados, que habitualmente buscam se confraternizar e interagir com Lojas coirmãs, quer  pela necessidade de se ter ambiente diferente para outras atividades.
Com Liberdade e União, não foi diferente, pois nascida que foi da vontade de alguns maçons que sentiram a necessidade de criar uma Loja na nova Capital que se pronunciava no Estado de Goiás, reuniram-se em uma casa, onde conversaram e definiram que era chegado o momento de se ter uma nova loja maçônica naquela nova cidade, daí passaram a se reunir em um barracão, definindo-o como Loja, vindo a transferir-se para um novo endereço, onde já ocorreram transformações no imóvel, proporcionando uma melhor acomodação aos maçons. O tempo passou e novamente veio a necessidade de se pensar em outro espaço, quando, ajudados por políticos sérios e reconhecendo a necessidade daqueles desbravadores, construíram o primeiro Templo em um imóvel doado e com compromisso de edificação, criando assim um novo momento de Liberdade e União, um Templo Maçônico no Centro da Capital.
Mas, aqueles homens visionários não pararam por aí, a Capital desenvolveu, a arquitetura aprimorou e o mercado imobiliário bateu às portas da Loja, ofertando uma nova possibilidade de mudança, desenvolvendo no mesmo espaço, um novo projeto, denominado  Edifício Liberdade, tendo o piso térreo e mezanino, definidos como sendo dependências da nova Loja, permanecendo assim até a os dias de hoje.
Como em todas as grandes cidades, os problemas chegaram aos calcanhares de nossa Loja, mostrando que já não tínhamos segurança, estando no endereço da Av.  Paranaiba, pleno Centro de Goiânia, falta de estacionamento e o anseio de mudanças, fez com que, novamente, começássemos a pensar em um novo projeto, onde pudéssemos ter segurança e conforto.
Conversas entre irmãos, onde construir, quanto vai custar, o quebra cabeça estava montado, colocamos os neurônios para trabalhar e após várias discussões e dedicação de tempo em um foco preciso, idealizamos uma nova estrutura de Loja, onde pudéssemos estar mais próximos de nossa Instituição Filantrópica, a FAMA, e ofertar melhores condições aos irmãos. Durante apresentação de um Tempo de Estudos, o qual denominamos “O que Fazer”, lançado com a intenção de fazer um desafio aos irmãos, para buscar ideias e sairmos do uma certa comodidade e partir para algo diferente, para Loja e a FAMA, tendo o fato ocorrido em meados de 2015.
Após apresentar um estudo de viabilidade para a FAMA, mostrando a possibilidade de se pensar em um projeto para dar destino lucrativo à Fazenda Mata do Algodão, sediada no município de Senador Canedo e de propriedade da FAMA., alguns pensamentos foram citados e anotados e por fim mostramos um desenho de uma edificação a ser construída na área da FAMA, para suportar as atividades da Loja, um desenho que nos remetia a uma realidade estrutural arquitetônica, que pudesse oferecer conforto aos maçons e a seus familiares.

DESENHOS APRESENTADOS

 

Mas, sempre, as mudanças tropeçam em pensamentos arraigados a estruturas existentes, à beleza de algo que já existe e que por vezes fora marcante na mente de pessoas, daí surgirem discussões sobre ir ou não, pois todo aquele novo trabalho iria trazer dispêndio financeiro e dedicação de alguns poucos irmãos, que elevaram o seu pensamento ao futuro, pois acreditam que não se deve parar no tempo, apostando inclusive, em um fator primordial para todos, a segurança, algo bastante discutido no Centro da Capital, onde os perigos da noite aliados à permanência de moradores de rua, que por força natural da vida, foram jogados naquela condição de vida e que por vezes se tornam insensíveis a orientação, passando até a utilizar de agressividades, para conseguir alcançar seus objetivos de satisfação de necessidades interiores.

A Maçonaria, como instituição, pensa no ser humano, na família, na sociedade e neste momento não poderíamos deixar de demonstrar preocupação com a Loja, formada por homens livres e de bons costumes, idade avançada, grande parte acima dos 70 anos. Foi aí que tomamos a decisão de não retroceder em nossos pensamentos, vendendo efetivamente a ideia de uma nova construção, no espaço da FAMA, onde poderíamos oferecer maior segurança aos irmãos.
Diga-se de passagem, que a ideia de transferir o Templo de Liberdade e União para a área da FAMA, não nasceu agora, a semente foi plantada na Gestão do saudoso irmão Gervalino José de Almeida (1989/1891), a loja solicitou à FAMA, a doação de um terreno para a edificação de seu futuro Templo e naquela oportunidade teve aceito o pedido e nomeou uma comissão composta de de ex-veneráveis para escolha do sitio onde deveria ser construído a futura sede. A comissão integrada pelos Irmãos, Luiz Rugue Bernardes, Chafic Gabriel e Saul Leão Couto, demarcou uma área de 3000 m2, frente para a rua J1 (Hoje Armogaste José da Silveira), tendo à sua esquerda o Colégio Dario Cardoso, tembém da FAMA.
Concluido o trabalho, foi entregue ao Ven:. Mestre e levado a plenário para aprovação em 11/06/1991, quando o parecer da comissão foi discutido e aprovado. Como forma de reconhecimento pela cessão, foi entregue em dação um veículo Kombi zero quilometro, para utilização no transporte de crianças da FAMA.
Em meados de 2016, a situação no Centro da idade continua a dificultar a vida dos irmãos de Liberdade e União, culminando com a venda da área do estacionamento onde utilizamos nos dias de sessão e assim ficou mais difícil a nossa permanência naquele local. Daí tomamos a decisão de lançar o projeto com melhores definições e a contratação de um arquiteto para desenvolver um projeto moderno, baseado no desenho previamente desenvolvido, sendo discutido e definido o que a Oficina queria para viabilizar a mudança e ficar mais próximo da maior obra de Liberdade e União, a FAMA .

desenvolvimento e Aprovação do Projeto

Após desenhar o projeto, o Arquiteto Fernando Simon, desenhou e propôs sua apresentação à comissão de obras e posteriormente aos irmãos em Loja, ficando definido que passaria por estudos para definições mais precisas visando atender às reais necessidades da Loja, inserindo alterações e adaptações ao projeto, pois o arquiteto não detinha informações pormenorizadas de como seria um Templo Maçônico com suas características próprias e funcionais, diferentes e uma construção normal.
Nada como as inúmeras reuniões, com a comissão de Obras que fora criada pelo então Ven:. Mestre Gesmar José Vieira, constituída pelos Irmãos Engenheiros: Francisco Jácomo, José Roberto, Sérgio Gomes e Roberto Antônio Pereira, o Economista Gesmar José Vieira e o Administrador Alberto Sobrinho, definido como membro e depois Presidente da Comissão, até o término da obra.
Após definida estrutura ideal, a comissão autorizou a apresentação do Projeto para a Loja, sendo feito uma maquete em 3D e a descrição das várias áreas que viriam a compor a nova estrutura, sendo aprovada com louvor na assembleia de maçons, que consolidou o empreendimento como sendo um Centro de Convivência e a Loja propriamente dita, juntamente com a sua área administrativa.

 

PEDRA FUNDAMENTAL

Lançamento da Pedra Fundamental do Futuro Templo de Liberdade e União E DO CENTRO DE CONVIVÊNCIA DA FAMA

No dia 02 de abril do ano de dois mil e dezesseis, da E:.V:. foi lançada a Pedra Fundamental, para construção do Novo Templo da A:. R:. L:.S:.  Liberdade e União 1158, utilizando-se de uma Ritualística que primou pela busca do melhor entendimento de como fazer a Cerimônia, construindo um ambiente que nos levou a centenas de anos, procurando renascer no coração de cada Maçom que alí se encontrava o sentido de busca de uma realização que pudesse tocar o coração dos Irmãos e marcar de forma inesquecível aquele momento.
A cerimônia teve início às 10:00 horas, tendo descido a Pedra Fundamental em seu local de Assentamento, exatamente às 10:45 horas, momento este, que culminou com um estudo astral, que mostrou os melhores fluidos para o futuro da nova Loja, pois naquele momento ocorria um alinhamento de Astros promissores ao sucesso desta Oficina. Contou o evento com a presença de 82 membros de Liberdade e União, convidados, cunhadas, Secretários do Grande Oriente do Estado de Goiás, Deputados Federais, representante da Assembleia Legislativa Maçônica do GOEG, Ven:. M:. de Lojas co-irmãs, Grão Mestre do GOEG – Eminente Ir:. Luis Carlos de Castro Coelho e as Presidentes da Fraternidade Cruzeiro do Sul – Sessão Goiás, Cunhada Janine Gomes de Gouveia Coelho e da Associação Filhas de Hiran – Cunhada Neide Soares Vieira e suas diretoras.
Os trabalhos foram conduzidos pelo Ven:. M:. de Liberdade e União – Ir:. Gesmar José Vieira e tendo como Cerimonial o 1º Vig:., Ir:. Alberto Coelho da Costa Sobrinho, que procurou empregar a Ritualística pertinente ao evento, da melhor forma possível, oferecendo aos presentes explicações que marcaram a Cerimonia.

LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL:

LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL
Lançamento de Pedra Fundamental é o marco inicial de uma construção. Consiste em colocar em uma urna algo que represente o momento vivido pela Loja e fique devidamente registrado para as futuras gerações, devido a referida urna ser aberta por ocasião do jubileu de prata, jubileu de ouro ou qualquer outro momento de grande relevância para a Loja.
Para este momento, foi empregada uma Ritualística Especial, onde os Irmãos, devidamente paramentados desenvolveram uma viagem na área delineada para a construção do novo Templo, tendo à frente, o Estandarte da Loja, seguido por leituras e procedimentos peculiares àquele momento.

O LOCAL DA PEDRA FUNDAMENTAL:
Durante os estudos de registros maçônicos deparou-se com a informação de que a posição em que a Pedra Fundamental de qualquer edifício, onde esteja presente a Maçonaria, é no CANTO NORDESTE do prédio, ou seja, em um local que fica ENTRE o Norte e o Leste (Oriente), por ter significado simbólico. No entanto, a literatura é pródiga em exemplos onde isso não foi possível, porque nem sempre o canto nordeste é o local mais favorável para a cerimônia pública, com muitas pessoas presentes, clima de festa, etc.
Isso seria o tradicionalmente correto, desde a era Romana, tendo sido usado por Tacitus na reconstrução do Capitólio, fato do qual há descrição histórica.

Considerando que o novo Templo será construído no segundo piso, da nova Edificação, definiu-se pela simbologia de colocação da Pedra Fundamental na posição Nordeste, para receber toda a documentação, que ficará para a História de Liberdade e União.
Para os Maçons, simbolicamente, a Pedra Fundamental é uma cápsula do tempo, recipiente fechado contendo uma ata com o nome das pessoas presentes e lembranças do dia, como: jornais, revistas, moedas, fotografias, planta arquitetônica, discursos e outros materiais que ficarão para a posteridade.

DO ASSENTAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL:

DO ASSENTAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL
No local onde se assentou a Pedra Fundamental, do novo Templo, tornou-se um marco de uma nova era de Liberdade e União, onde os obreiros desta Oficina ficarão em contato direto com a maior Obra beneficente da Maçonaria Goiana, da qual é mantenedora, possuindo esta o reconhecimento em todas as esferas Governamentais, pela seriedade que é conduzida pelos valorosos irmãos que, não medem esforços, para favorecer ensinamento sócio-educativo, serviços médicos e odontológicos, laser, desenvolvimento cultural nas diversas oficinas e educação para mais de 1400 crianças, oriundas, inicialmente, das ruas de Goiânia e hoje, com a evolução da Capital, transformou-se numa entidade de ensino e educação reconhecida pela comunidade e buscada por inúmeras famílias carentes, que necessitam de um ensino sério, voltado para socialização e orientação juvenil, do mais alto nível.
Esta é a FAMA – Fraternidade Assistência a Menores Aprendízes.
DESCERRAMENTO DA PLACA ALUSIVA :

DESCERRAMENTO DA PLACA ALUSIVA

Momento em que os Ex-veneráveis presentes, reunidos, descerraram a Placa que nominou as diretorias da Loja e da FAMA, marcando mais um importante momento da existência de Liberdade e União

 

Ressalte-se que o trabalhar na pedra bruta é um caminhar ininterrupto na busca do ideal de uma moralização plena do individuo. Deve-se entender como um processo de aprendizado contínuo porque, embora a simbologia maçônica estabeleça o trabalho na pedra bruta apenas no grau inicial de aprendiz para efeito de evolução do maçom, o ser humano, em sua essência, não é desprovido de sentimentos como a inveja, o egoísmo, a luxúria, a cobiça, a intolerância, a vaidade e etc., que corroboram para dificultar a consecução de um estágio moral supremo. Aqueles que atingem em vida esse estágio prestam elevados serviços à Humanidade
A “Pedra Bruta” simboliza portanto, que o Maçom deve ser induzido a trabalhar no seu desbaste, porque possui formas imperfeitas, objetivando a sua lapidação interior de forma constante, pois, por mais que considere ter alcançado o ápice de nossa formação moral, pessoal, social e profissional, sempre haverá algo a evoluir.

Ao término dos trabalhos fizeram uso da palavra, o Ir: Orador Absai Gomes Brito, Ven:. M:. Gesmar José Vieira, Ir. Gerson Taguatinga de Almeida que citou seu Pai, Ir. Gervalino José de Almeida que, como Ven:. M:. de Liberdade e União foi o negociador do espaço da FAMA para Construção do futuro Templo, que ora se concretiza, Ir:. Nicola Limongi Filho, usou da palavra, parabenizando a iniciativa e citando que seu Pai Ir:. Nicola Limongi, foi membro de Liberdade e União, participante na fundação do segundo Templo de Liberdade União na Av. Paranaiba, Grão Mestre Adjunto do GOEG, Ir:. João Batista Machado e o Eminente Ir:. Luis Carlos de Castro Coelho que fez alusões relativas ao evento e à seriedade com que foi conduzida a Cerimônia e a mensagem que aquele momento traduziu para a Maçonaria Goiana.
Após a conclusão dos trabalhos, o Cerimonial, Ir:. Alberto Sobrinho, em nome das Diretorias da Loja e da FAMA, convidou os presentes para um almoço de confraternização, que foi servido no Refeitório da FAMA.

MARCO ASTROLÓGICO 
LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DA LOJA LIBERDADE E UNIÃO NA VISÃO ASTROLÓGICA

LANÇAMENTO DA PEDRA FUNDAMENTAL DA LOJA LIBERDADE E UNIÃO
O marco astrológico do Lançamento da Pedra Fundamental da Aug. e Resp..Loja Maçônica Liberdade e União, deu-se exatamente às 10 horas e 45 minutos do dia 02 de abril de 2016, quando descia a urna do tempo ao solo, em seguida o ato de cimentar o local por onde guardará por 25 anos os documentos históricos desta Loja.
Perguntei-me por várias vezes, silenciosamente, se os maçons de Liberdade e União haviam programado este evento com data e hora aleatoriamente ou se fizeram uma consulta prévia para determinar o melhor dia e a melhor hora?
A minha curiosidade não parou por aí. Comecei a estudar como deveria estar o nosso "céu" naquele instante sublime e quais os planetas que estariam selando o destino desta oficina. Maravilhada fiquei com o traçado obtido.
Que influências planetárias estariam neste momento no nosso "céu"?, que marcaria a nova empreitada, a construção do novo Templo de Liberdade e União?
No momento do Lançamento da Pedra, no cosmo uma correspondência gritante quase no Meio do Céu, o Sol brilhava na Casa 10, esta é a casa da Carreira e dos Objetivos, do Êxito Social.
O sol brilhava juntamente com vários astros, ou seja, outros planetas estavam ali: Urano (que rege a Maçonaria), Mercúrio (que rege o verbo e a mente) quase na cúspide bem próximo da Casa 9 encontramos Vênus (que rege a beleza, a doçura e o adorno), todos nesta mesma casa no sigo de Áries, sem deixar de mencionar também a presença da roda da fortuna.
O Sol indica o momento exato do Lançamento da Pedra Fundamental, início desta nova etapa, com toda a sua Energia Física, tornando muito grande e audaciosa o espírito empreendedor e a independência de Liberdade e União.
Mercúrio em Áries fecunda as mentes e as tornam ágeis, possibilitando novos impulsos para a grande obra.
Urano o planeta cujo símbolo parece ter asinhas na cabeça e rodinhas nos pés, mostra a agilidade no pensamento e nas ações, não é por acaso que ele é o regente da Maçonaria. Urano em Áries mostra a independência, a originalidade, o agir espontâneo que muitas das vezes incomoda outras pessoas ou grupos.
Vênus situa na Casa 10 (Áries) bem próximo da Casa 9 (em Peixes), isto indica que a Loja Liberdade e União deve ser útil às pessoas.
O Meio do Céu propriamente dito está na Casa 9 no signo de Peixes onde encontramos o Netuno.
Peixe é regido por Netuno, é a casa da espiritualidade, mas também Netuno tem o lado oculto de provocar a hipersensibilidade, tristeza e às vezes situações que se tornam confusas, razão por que se deve estar atento e ter alguns cuidados.
A Lua encontra-se na Casa 8, rege os interesses ocultos, mistérios e o esoterismo. A Casa 8 em Aquário, cujo regente deste signo é Urano. A Lua rege a fertilidade e tudo tem haver com o lançamento da Pedra Fundamental de Liberdade e União, a renovação é evidente.
A Lua em Aquário dá uma personalidade fraternal à Loja, com Ideais Humanistas, Sociedade Perfeita, Modernidade e Originalidade são as qualidades da Lua em Aquário.
Também chama atenção nesta casa à presença de Plutão, é a Fênix. É exatamente o Plutão que dá o talento político, o senso estratégico, aqui bem evidente por estar em bom aspecto com o Meio do Céu.
Continuando, a Casa 7 retrata as associações. A Loja é uma Associação de Homens de Bem.
A Casa 7 em Sagitário, mostra que esta associação traz muitas vantagens sociais e econômicas. A Casa 7 também é uma casa dos inimigos, razão esta, que se deve estar atentos para que a vulnerabilidade de obreiros não seja a causa de enfrentar algum processo legal no futuro.
Nesta Casa encontramos Saturno que dá responsabilidade ao trabalho e rege a precisão. Saturno é o regente das Construções, o quebrar pedras e o desbastar, retirar as arestas.
A Casa 6 em Escorpião, e Marte por ser o regente de Escorpião está em seu domicílio, essa é razão da Energia encontrada, a força e a disposição. Rege as habilidades manuais e impõe a disciplina para alcançar o êxito.
A Casa 6 mostra o relacionamento entre os irmãos, entre os colegas e servidores, muito bem destacado pela dedicação e o trabalho dos obreiros.
Enquanto que a Casa 5 refere-se a casa dos filhos, dos obreiros iniciados pela Liberdade e União. A Casa 5 em Libra, significa que há equilíbrio entre os obreiros, e o relacionamento é guiado pela harmonia.
A Casa 4 refere-se ao Patrimônio, e a Casa 4 em Virgem, demonstrando que a harmonia e a confortabilidade do ambiente que será construído.
A Casa 3 está no signo de Leão, é a casa da família, o lar, da Inteligência, da Comunicação, dos Colegas e dos Irmãos. Nesta casa encontramos o planeta Júpiter, é ele que permite toda movimentação e a organização para lidar com as idéias. A elaboração de um planejamento e a execução passo a passo.
Tudo que você aprende é fazendo análise da situação e nesta casa que temos a chance dos estudos, de ter boas escolas e oficinas. A Casa 3 rege os estudos, tão concreto que dá para ver no trabalho da FAMA.
Júpiter é muito escrupuloso, rege o lidar com o dinheiro, com as finanças e saber ser econômico e previdente. É exatamente o Júpiter que irá dar clareza e perfeição nas ações, nos negócios e jamais permite burlar alguma lei.
A Casa 2 é a casa das Finanças. A Casa 2 neste mapa está no signo de Câncer, é ambiciosa, econômica, mesmo que a situação financeira tenha altos e baixos
A Casa 1 está no Ascendente do mapa e no signo de Gêmeos, mostra o perfil da Loja, como ela é vista aos olhos dos outros. Gêmeos rege o mental, o raciocínio, a agilidade de pensamento, muito mais racional do que intuitivo e apresenta curiosidade para coisas novas.
O planeta regente de Gêmeos é o Mercúrio mesmo ele esteja na Casa 10, não deixa de influenciar o perfil da Loja, o que possibilita os trabalhos intelectuais da Liberdade e União, os trabalhos literários, os jornais e o talento comercial (fazer negócios é o seu forte) e o fato de estar o Mercúrio na Casa 10 dá popularidade e bons rendimentos financeiros.

Já a Casa 11 é a casa das amizades, dos sonhos, dos projetos e das esperanças. A Casa 11 está no signo de Touro, e isto dá força para a realização dos projetos. Planos simples e amizades solidas, são marcas da Liberdade e União.
A Casa 12 é a casa das preocupações e da evolução interior. O interessante que na mandala traçada, bem na linha do horizonte e na parte superior está na Casa 12 e outra metade abaixo da linha do Ascendente, a Casa 1, no signo de Gêmeos.
Se o momento escolhido para o lançamento da Pedra Fundamental do Novo Templo foi aleatoriamente, só tenho a dizer que o Cosmo conspirou a favor da Liberdade e União.
Avante obreiros do bem.

Célia Bárbara de Oliveira Amorim
Esposa do Ir:. Álvaro Amorim, que partiu para o Oriente Eterno em 08/07/2017

Nosso agradecimento sincero à cunhada Célia Bárbara, pela prestimosa colaboração emprestada ao nosso projeto, que muito nos ajudou a seguir em frente, pois o estudo nos fez entender a seriedade e o compromisso que estaríamos assumindo com a Loja, bem como nos alertou dos problemas que poderíamos ter durante a construção, Sim, tivemos vários percauços, mas graças ao GADU conseguimos superar e terminar a nossa missão, diante da administração desta obra, que foi um desafio do começo ao fim.
Alberto Sobrinho

 

 

 

PRIMEIRAS ATIVIDADES NA CONSTRUÇÃO DO NOVO TEMPLO

Antecipando os fatos e procurando ganhar Tempo Alberto Sobrinho define por fazer a Terraplanagem da área de terras, dentro do espaço da FAMA, que foi demarcado e verificado a necessidade de fazer correção para as irregularidades, para fins de construção, contratando assim uma empresa especializada em terraplanagem, numa área definida com quarenta metros de frente, por sessenta de profundidade, onde se ergueria a nova edificação. Procuramos e contratamos a empresa de um Irmão da Grande Loja, o mano Clayton, que, com muito boa vontade nos entregou um serviço de primeiro nível, entregando para aplicação mais de duzentos caminhões de terra, gratuitamente, para fazer frente à correção do terreno e a consequente compactação que fora executada a preços bastante inferiores ao praticado no mercado.

Enquanto preparávamos o terreno, iniciou-se a análise de propostas, para construção do novo Edifício, sendo submetido à comissão de obras, os orçamentos elaborados com soluções em concreto armado, pré-moldado de concreto e estrutura metálica, vindo a definir como melhor proposta, a que foi apresentada pela Abreu Queiróz, para erguer a estrutura do projeto em Aço, em função do preço e da agilidade na entrega do projeto Estrutural.
Diante da definição, a comissão de obras, solicitou uma reunião com o Conselho de Administração da FAMA, onde foram expostas  propostas e o parecer da comissão, o que, após análise de toda documentação, o Conselho definiu por aprovar a melhor proposta, indicada pela comissão de obras e ainda declinando elogios ao processo licitatório para a construção da parte estrutural.
Novamente, o Presidente da Comissão de Obras, o Irmão Alberto Sobrinho, apresentou ao Conselho a forma como pretendia executar a obra, mostrando a necessidade de juntarmos a Mantenedora Liberdade e União e a FAMA, para ter condições de executar o projeto, definindo como área de uso comum, o piso térreo, o Centro de Convivência, para atender demanda das atividades das crianças e da família Maçônica. Após a apresentação o Conselho autorizou a utilização dos recursos, acrescidos de 20%, prevendo flutuação dos preços.
Diante da liberação, convocamos a empresa vencedora, para iniciarmos a obra.

 

INÍCIO DAS OBRAS

INÍCIO DAS OBRAS
Aprovada a empresa que faria a parte estrutural, de imediato, esta apresentou a empresa que faria a parte de baldrames e lajes, a BR Engenharia que,  para iniciar os trabalhos, nos apresentou todos os projetos, traçados com base no projeto estrutural desenvolvido pela Abreu Queiróz e utilizando o serviço da Pontal Fundações, na pessoa de seu Diretor Comercial, Sr. Rodrigo Costa, que surpreendeu a todos, com a agilidade e perfeição do seu trabalho, entregando a obra de perfuração dos tubulões em tempo recorde, passando a seguir para a concretagem.

Neste interim, já havíamos negociado a compra do Aço para a estrutura que, mediante cadastro junto à Gerdau Ltda, conseguimos faturamento direto dos materiais para FAMA, baixando expressivamente o custo dessa primeira etapa da obra. O canteiro de obras foi montado, com todo aparato para montagem da estrutura, guindastes, plataformas mecânicas, aparelhagem de solda e os colaboradores, que não mediam esforços para erguer as colunas, que mais pareciam um emaranhado de espetos enormes, que viriam dar toda a sustentação daquela edificação, que faziam nossos olhos brilharem. A estrutura foi entregue em 05 meses, atrasando apenas trinta dias, em função do período chuvoso.

Como em toda grande obra, as mudanças começaram a surgir, à medida que se tomava forma aquela maravilhosa estrutura em aço, que fazia brilhar os olhos de todos que por ali passavam. E diante das necessidades e acomodações do projeto à realidade do que vinha se apresentando, novos estudos foram feitos e a estrutura sofreu alterações, definindo mudança no projeto de ar condicionado e a necessidade de se ter uma marquise técnica para acomodar os equipamentos e deixar o telhado com inclinação apropriada para uma futura instalação de placas de energia solar, acompanhando as orientações dos especialistas, quanto à incidência dos raios solares no telhado projetado e a orientação técnica do Ir:. Roberto Pereira, que já estava estudando a tecnologia de energia foto voltaica, com ênfase para a região de Goiânia.
Neste período, reconhecemos que a comissão de obras, não conseguia encontrar tempo para acompanhar o trabalho, ficando apenas três irmãos à frente do trabalho, discutindo e trocando ideia com os engenheiros da Abreu Queiróz, para que a obra não viesse a sofrer solução de continuidade, o que foi possível realizar e manter sob controle o desenvolvimento da obra programada.
A contratação do Engenheiro, Dr. Carlão, grande amigo do Ir:. Sérgio Gomes, mostrou-se bastante prestativo, desenvolvendo o Projeto Hidráulico a custo zero e orientando tecnicamente como desenvolver o projeto. Ao mesmo tempo, foi indicado a contratação do Mestre de Obra, Sr. Sebastião, que tinha uma grande facilidade de entendimento com o Engenheiro, tendo como equipe de pedreiros, a equipe do nosso amigo Clenivaldo que, com muita garra e a parceria existente com a Fama, há vários anos, soube assumir a condição de pedreiro e chefe de turma, não deixando que a obra viesse a atrasar, em momento algum, por falta, doença ou outro qualquer problema, demonstrando capacidade de liderança, sobre uma equipe que chegou a 15 colaboradores, trabalhando diariamente na obra, sem nenhum problema que pudéssemos destacar como impedimento para a continuidade do projeto.
Este projeto, traz no seu bojo, uma característica única em se tratando de Lojas Maçônicas, onde não se permite ter mais de uma porta de entrada e saída, criamos a segunda porta, paa atender às reais necessidades de todo imóvel que se destina a receber grande número de pessoas, criando uma área de fuga, atrás do trono do Ven:. M:., criando dois acessos laterais e uma porta com trava anti-pânico que irá viabilizar o acesso ao corredor que circunda o Templo e às escadas que propiciam fuga rápida e segura para fora do prédio.
No mês de maio/17, já tínhamos uma estrutura bastante avançada de alvenaria e o reboco de paredes já iniciando, com nova equipe, bem como o início do contrapiso no térreo. Daí pra frente não parou mais, o projeto tomou forma, tanto na área do Centro de Convivência, quanto no segundo piso e no barrilete, culminando com a necessidade de se iniciar a demarcação dos pontos elétricos, conforme definido pelos Projetos Elétricos e acreditando ser uma tarefa fácil, o Ir:. Sérgio Gomes, acompanhado do sobrinho Fernando, seu filho, vieram para obra para trabalhar meio período, em um sábado e findou a tarefa somente do piso térreo, no final da tarde, estudando o projeto e demarcando pontos da rede, incluindo aí, direcionamento de tubulações, pontos de tomadas e interruptores, bem como a definição de erguer o piso do palco e acesso do camarim para este, definindo rampa, escadas e novamente alterando a ideia inicial, criando duas escadas frontais de acesso.
Ao término da execução da alvenaria e reboco, o Mestre de Obras, foi sincero ao declinar que a sua presença na obra, estaria ficando cara, pois reconheceu a capacidade do Sr. Clenivaldo, atestando que ele poderia continuar a nos apoiar com o conhecimento adquirido ao longo dos anos.   Assim, decidimos que a partir daquele momento a obra seria executada por este valoroso profissional e sob a orientação e decisão do Irmão Alberto Sobrinho, discutindo e tomando decisões diuturnamente, para que o projeto não sofresse paralização, tornou-se o encarregado, sendo olheiro, pedreiro e o homem de confiança na obra, diante de tudo que ali estivesse acontecendo.
No último sábado de maio, a obra foi, de forma discreta apresentada ao público maçônico e convidados que compareceram à Festa junina do Gob-Go, quando foram instalados dois holofotes na frente do canteiro, mostrando a suntuosidade da obra, que crescia a todo vapor, tendo ocorrido comentários bastante interessantes a respeito do trabalho que vinha sendo desenvolvido e a forma rápida na execução.
No mês de junho/17, iniciamos os trabalhos da parte hidráulica, contratando o Sr. Antônio, uma pessoa bastante descontraída, feliz da vida e sempre mostrando um sorriso nos lábios, pessoa indicada pelo mano Sérgio Gomes, que executou todo o Projeto, conforme descrito e oferecendo sugestão, conforme a sua experiência, definindo a rede de esgoto, a qual foi toda desenhada e as valas perfuradas por ele. Com primor, executou a instalação de  todo o projeto de combate a incêndio, desde a entrada de água, na rua, até a central de bombas no barrilete, com todo rigor e solicitação constante dos projetos hidráulico e do Bombeiro.

Diante das inúmeras discussões, definimos por perfurar 04 sumidouros de água de chuva, nos quatro cantos da edificação, perfurando poços de 05 metros e fazendo a drenagem de água do telhado em tubos de 200 mm, para proporcionar uma descida rápida e prevendo inclusive a possibilidade de entrada de lixo, que poderia propiciar um entupimento da rede hidráulica.
No mês de junho/17, recebemos a visita do Irmão Arbane e da cunhada Divina, que demonstrou interesse em fazer algumas alterações na destinação de áreas da construção, com vistas a oferecer um melhor conforto aos Irmãos e cunhadas, definindo área de apoio às mães, local para as crianças e um espaço para instalação da nova biblioteca, com recursos culturais e de pesquisa, com acesso à internet, visando estudos e trabalhos voltados para o conhecimento da doutrina maçônica, com seus dogmas, história, ritos, origens e etc.
Esta nova definição de espaço, fez com que a Comissão de obras, pensasse e submetesse a estudos, principalmente no que tange a climatização dos ambientes, passando a definir a forma de climatizar a nova estrutura, que fora alterada, inclusive no formato de paredes, onde substituímos a alvenaria por vidro, sob a orientação do Ir:. Gesmar, que nos mostrou que este ambiente traria uma melhor amplitude para o ambiente, inclusive a comunicação visual.
No dia 4-6-17, domingo, após a posse do Ir:. Rubens na Loja Brasil Central, nos dirigimos para o almoço no refeitório da Fama e logo em seguida fomos para o canteiro de obras, eu e os manos Sergio e Arbane, para discutir a alteração na distribuição de salas, ficando decidido que iríamos definir uma área próximo ao elevador para o berçário e no depósito do Centro de convivência, resolvemos dividir o espaço ao meio e criar uma brinquedoteca, para receber nossos sobrinhos pequeninos, procurando oferecer um local com a cara deles, com alguns poucos brinquedos, mesas e cadeiras infantis.
A biblioteca com recursos tecnológicos, ficou definida com uma área de aproximadamente 40 metros quadrados, tendo à frente do projeto o Ir:. Heitor Rosa que, com sua Arquiteta, fariam o estudo de ocupação e móveis, para oferecer o melhor conforto aos irmãos que se alí vierem a utilizar os recursos a serem disponibilizados, tendo definido e decidido pela compra direta pela Loja, incrementando um espirito moderno e aconchegante para os irmãos que alí vierem a procurar cultura e aprendizado maçônico.
Aproveitando a oportunidade, definimos uma nova forma acesso ao telhado e barrilete, considerando fazê-la, pela parte interna, em um espaço do Átrio, onde será construído o acesso com limitação para pessoas que realmente necessitem estar no local para manutenção e correções que vierem a ser necessárias, deixando de lado a previsão inicial do projeto de se fazer o acesso por via externa, utilizando-se de escada marinheiro.
No mes de junho/17 o Ir:. Gesmar chega na Fama com seu filho para visitar a obra e nos indicar uma solução de piso em granito, sendo verificado que a ideia fora bem aceita, haja visto que o preço em relação ao porcelanato poderia ficar bem interessante.
Após a visita decidimos junto a diretoria da Fama, discutir o piso com o Arquiteto, Senhor Fernando, que poderia nos oferecer a melhor orientação quanto à característica de pedra que melhor se adaptaria ao projeto, sendo indicado uma empresa de Goiânia, para intermediar a negociação junto a uma indústria de granito no Estado de Espírito Santo, onde fizemos consulta de preços e concluímos que não estava indo de encontro às nossas disponibilidades financeiras.
Assim, buscando outras ideias, pesquisamos na Internet e vimos uma solução em ladrilhos de granitina, produzida peal empresa Goiana, Goiarte, chamamos os especialistas e começamos a desenvolver o projeto do piso, chegando a um preço com 40% de diferença do Granito e uma resistência muito parecida com a pedra, haja visto os exemplos de aplicação que nos foi passado, em grandes obras do tipo, Templos religiosos, Supermercados, e outras grandes áreas de alto fluxo. Negociando com a comissão de obras e decidimos pelo piso Terrátzo, para aplicação em toda área da construção, nas cores que melhor se adequaram à nossa necessidade.
O Projeto de paginação do piso, só veio a ser alterado, quando o Ven:. M:. Ir:. Arbane, sugeriu que o Oriente do Templo, deveria ser na cor branca, pois dalí emanam as melhores luzes, bem como os patamares dos vigilantes, isto já em março de 2018.
Iniciado a instalação do piso, o processo de construção e acabamento da obra, entrou num processo mais lento, pois a cada tomada de decisão, ficávamos presos à evolução do trabalho com o piso, que requer, não somente a instalação, mas, rejunte e posteriormente a utilização de máquina para fazer o lixamento do piso, em várias etapas, para aplicação final de selante e cera. Este processo foi bastante cansativo, pois desprendeu várias discussões entre a comissão e o fornecedor, principalmente quanto ao acabamento, chegando à conclusão que deveríamos fazer uma aplicação de cera provisória para futuramente fazermos a remoção e consequente reaplicação, pois precisávamos entregar o espaço para outras atividades, tipo: revestimento de paredes, instalação de bancadas, serviços elétricos, calçadas, e etc, tendo sido decidido junto ao fornecedor a remoção do acabamento aplicado, no final da obra e a reaplicação de novo selante e cera, para a entrega final.
Nesta etapa da construção, houve a necessidade de correr em paralelo a aplicação do gesso nas partes comuns, menos templo, havendo uma concorrência bastante interessante na busca de espaço para máquinas, andaimes e pessoal, que se misturavam na obra, mas se entendendo e deixando que cada um ocupasse seu espaço.
Mais uma vez, destacamos  o auxilio do amigo Clenivaldo, figura que marcou e que vai ficar na história desta construção, pois, mesmo executando suas funções de pedreiro e chefe de turma, encarregado, jamais deixou de cumprir sua tarefa, para conclusão dos objetivos propostos e definidos entre ele e o Presidente da Comissão de obras que, dado à identificação conseguiram levar em frente todas as tarefas inerentes à construção, acabamento e adaptações necessárias.
Diante da situação, já estando todas as paredes lixadas e aplicado a primeira demão de tinta, a queima do reboco, nos colocamos na condição de poder iniciar a pintura interna do prédio, começando pelo teto e em seguida passando às paredes e mais uma vez, aprendemos fazendo, a necessidade de repintura em função de trabalhos outros que necessitavam acontecer em paralelo e muitas das vezes, acabam por prejudicar a qualidade da pintura realizada, mas nada que viesse a prejudicar. Em toda obra devem ocorrer correções e reparos, num processo pormenorizado, com cuidado, para que  imperfeições possam ser  corrigidas à medida que se apresentem. Destacamos aqui a dedicação inicial do pintor da FAMA, o colaborador Sandro que, diante da necessidade, nos indicou seu irmão Renato Valadares e mais um auxiliar, o garoto Matheus, que tem demonstrado muita vontade de aprender e crescer na sua formação profissional. Nesse interim, o Sandro, resolve pedir contas para atender um chamado de sua mãe, deixando o projeto e indo de encontro ao seu novo destino.
Com a aplicação da pintura do teto e o cabeamento do sistema de alarme contra incêndio instalado, iniciou-se a configuração e instalação dos detectores de fumaça, trazendo um novo visual para as várias partes do prédio, inclusive com detectores de temperatura e gás na área da cozinha, bem como a central e sistema de alarme contra incêndio.
O que chama atenção numa obra dessa natureza, onde o aprendizado de quem a conduz, se faz a cada dia, são as surpresas que se apresentam e necessitam ser tratadas a cada momento, mas chegam em um único local, na mesa do Presidente da Comissão de Obras e neste momento, como sempre brinco, procuramos auxilio dos universitários e ai, entra a figura da Diretoria da FAMA, com seus vários integrantes que nos ajudaram a tomar várias decisões, a nível de detalhes para darmos continuidade ao nosso trabalho, não deixando em momento algum que nosso trabalho viesse a sofre solução de continuidade.
Neste momento da obra, registramos a presença marcante do Ven:. M:. de Liberdade e União, que passou a nos visitar diariamente, sempre encontrando um detalhe ou outro para ser comentado e/ou corrigido, as vezes até por não estar ao par da programação da obra e a vontade de ajudar, mas sempre procuramos escutar e por vezes nos deslocarmos até a obra e fazer uma análise em conjunto para encontrar um denominador comum, para o entendimento necessário.
Destacamos a colaboração espontânea, de alguns valorosos irmãos, como o Ir:. Gesmar José Vieira que nos agraciou com um Lustre de 28 lâmpadas, algumas mudas de plantas ornamentais e de árvores, do Ir:. Arbane dos Passos, com a doação de mudas de coco da Bahia e outras mudas de plantas ornamentais, do Ir:. Jairo de Moura com a doação de R$ 2.000,0 em espécie, no inicio da obra, destinado à compra de cimento, do Ir:. Heitor Rosa, com a doação de receita da venda de livros para compra de cimento, obras de arte e recuperação de obras para ornamentação do novo prédio.
E, nos referindo às mudas de plantas, foram plantadas mais de 100 tipos de árvores na área do futuro estacionamento, no fundo da área do prédio, entre elas: Flamboyant, Ipê, Piqui, Limoeiro, Cajú, Coco da bahia, mogno, jaboticaba e mais 25 mudas de acácia que foram plantadas junto ao muro que divide a área do Grande Oriente com a FAMA.
Estando parcialmente preparado para receber a pintura externa, solicitamos a presença do Arquiteto Fernando Simon, para que nos ajudasse a definir cores para a parte externa, onde na proposta fotográfica que nos fora apresentada e que está exposta aos visitantes, teríamos que aplicar uma cor vermelha na frente do prédio, mas achávamos que estava uma cor muito forte, daí negociamos para aplicar algo voltado para a cor do vermelho vinho, o que nos fez procurar vários fornecedores que nos encaminhou amostras para encontrarmos a melhor cor a ser aplicada e ao mesmo tempo, a definir uma cor que melhor combinasse com restante do corpo externo do prédio, pois a definição de uma cor clara, poderia vir a desgastar muito rápido devido ao intenso teor de poeira na região, ficando decidido a utilização da cor gelo, textura, na parte externa e na face frontal o vermelho, conforme definido no projeto.
Neste momento, o Arquiteto nos cobra a instalação dos brises (estruturas frontais de valorização visual do prédio a ser instalada na frente do prédio, o que, até então não estava em nossos planos fazer, apesar de estar no projeto e ser uma estrutura, originalmente criada, para ser produzida em concreto, o que teria um alto custo e grande dificuldade de se aplicar, daí negociamos uma outra forma de expor os brises, fazendo-os em metal com aplicação de tinta epóxi na cor branca, num formato menor e fixando-os na faixada do prédio. Na oportunidade foi também definido que as marquises laterais seriam pintadas de branco, fazendo um contraste com as estruturas supra-citadas.
Diante de todas as discussões e definições, continuamos a administrar paralização e injeção de tempo para uma atividade e outra, pois sempre uma puxa a outra, assim, recorremos a fornecedores para definirmos qual o material a ser utilizado nas calçadas, pois sem definir esta etapa, não poderíamos iniciar a pintura externa e para fazermos as calçadas, tínhamos que definir o arruamento em torno do prédio, novas consultas, novos contatos e o processo foi se desenrolando, tendo sido definido pela aplicação de Paver nas calçadas e o piso terrátzo rústico na passarela central de acesso à Rua principal. Aí, registramos uma grande negociação, pois ao receber um material que não ficou conforme, reclamamos junto ao fornecedor e este resolveu deixar a primeira remessa conosco, o que possibilitou a aplicação nas calçadas e na pérgola, área para plantio de plantas especiais, por sugestão da cunhada Diva, sendo viabilizado a criação de um novo visual para a frente do prédio, na área de jardinagem, utilizando-se de madeira retirada da Fazenda mata do Algodão a custo zero.
Concomitante a estas decisões, refizemos a paginação das calçadas e ao mesmo tempo a definição da iluminação externa, optando por colocar postes de jardins ao longo de toda calçada, com globos brancos, que vai nos proporcionar um ambiente bastante acolhedor e o visual de uma praça com plantas ornamentais que serão aplicadas no futuro.
O tempo passa rápido e chegamos ao mês de julho/2018, quando solicitamos a autorização do Ven:.. M:. para retirar os aparelhos de Ar condicionado da Loja pois, com a necessidade de administrar o pouco recurso disponível e a grande demanda de gastos, já havíamos planejado usar os equipamentos da Loja e aí definiu-se por iniciar a retirada no dia seguinte à última sessão de julho, antes do recesso. Assim aconteceu, retiramos todos os equipamentos e encaminhamos para manutenção e posterior aplicação no novo prédio, o que só foi iniciado no final do mês, prolongando até a segunda quinzena de agosto. O fato de ter desligado os aparelhos da Loja da Av. Paranaiba, causou discussões e gerou a necessidade de criar uma forma de climatizar o Templo para retornarmos às atividades maçônicas, havendo inclusive a promessa de espaço em outro Templo, o que não aconteceu e procurando outras soluções deparamos com negativas que nos levaram a decidir por manter as sessões de Liberdade e União no seu Templo, sem Ar condicionado, sem Balaustrada e sem o Altar do Ven:. M:. , mas com a instalação de ventiladores, para atender a uma situação momentânea, pois o desconforto por um pequeno período pode, as vezes, ser mal entendido, mas pensando num futuro bem próximo onde o conforto haverá de se apresentar como um grande ganho, conclui-se que é possível fazer o sacrifício e amanha colher frutos  bastante preciosos.
Neste momento, me vem a lembrança, pois o escritor ao deixar suas memórias, divaga e revive momentos e neste lembrei o que deixei escapar ao dizer ao Ven:. M:., que fazer Maçonaria é muito fácil, o que complica são os maçons, com seus achismos, juristas de plantão, que usam  de estratégias para procurar denigrir decisões tomadas em momentos difíceis, o que poderia ser bem mais aproveitado se utilizassem seus conhecimentos para viabilizar o encontro de soluções para os problemas que se apresentam, diariamente, diante de mudanças que possam estar acontecendo momentaneamente.
Salientamos nesta etapa, a constante cobrança de data para inauguração da nova estrutura, do novo templo, tendo decidido que o melhor seria não ter uma data, mas sim dedicar ao trabalho de administrar e terminar a obra, aparando arestas, corrigindo vícios e tornando-a pura para receber os irmãos da melhor forma possível, no momento e data certa pois, por vezes, a experiência nos mostrou que a pressa é inimiga da perfeição, não que queiramos ser perfeitos, mas procuramos nos dedicar a este projeto para que ele se torne o mais próximo da perfeição, meta bastante audaciosa para um ser que se dedicou, mas que sabia desde o início, que jamais conseguiria atender a gregos e troianos. Isto é bíblico.
Referindo-nos ainda à visita do nosso arquiteto, tomamos também a decisão de modificar o estacionamento previsto no projeto, trazendo-o para mais próximo do prédio, pois considerando a idade dos irmãos de Liberdade e União e dos nossos visitantes, concluímos que um estacionamento na lateral do prédio, ficaria bem mais acessível para todos e quando de uma necessidade futura, de maior demanda, utilizaremos o que fora definido no projeto, no fundo da edificação. Assim, ficou acertado que ao longo da pista de entrada, será previsto estacionamento em escama nos dois lados, devendo esta área ser asfaltada.
E, falando de asfalto registramos a negociação que fizemos com um parceiro da construção do Shopping Mega Polo que, diante dos problemas de uma construção, necessitava de um espaço para descarte de terra retirada da área do Shopping, e nos procurou expondo sua necessidade, lembrando que já havíamos solicitado proposta para fazer o asfalto da área de estacionamento, daí, o amigo Adriano, digo amigo, porque houve uma identificação muito grande após nos conhecermos, através do Engenheiro Said, da obra do Shopping MegaPolo pois, após a apresentação, identificamos que, o circulo de amizade  que o envolve, tem muito a ver com o nosso, daí as coisas começaram a se alinhar, provendo soluções para ambas as partes, de uma forma bastante salutar, criando um clima de identificação pessoal entre as partes que por mais que eu quisesse, não poderia deixa-lo fora deste manuscrito, pois  a tudo que eu me referenciava, ele tinha conhecimento, a todos que eu citava, como participante de uma vida social, fazia parte de seu relacionamento, mas em outra esfera e isto nos deixou muito a vontade para negociar e tornar forte uma amizade que nascia de um interesse comercial e que se tornou sólida e vibrante, vindo a atender interesses comuns e culminando com o incremento de uma solução de pavimentação da nossa área de estacionamento a custo zero, pois o atendemos diante de uma necessidade e o mesmo nos atendeu em outra, ai entra a garantia do ganha/ganha, a pareceria ideal.

Diante da situação e reportando a um momento não muito longe, destacamos aí, a presença do amigo Sérgio Murilo, amigo pessoal de meu filho Rodrigo que, num momento de descontração nos fala do aproveitamento de rejeito de asfalto, para reaplicação em áreas que necessitam de pavimentação menos exigente, em termos de dureza e garantia de longividade, mas que atende à necessidade de se ter um espaço asfaltado, sem custo.  Conversamos e fomos atendidos, graças ao relacionamento do amigo Sérgio Murilo com pessoas que decidem e liberam o material, assim nos foi cedido o necessário para “pavimentar” 900 metros quadrados de estacionamento a custo zero, o que agradecemos e rogamos ao GADU, sucesso a estes valorosos homens de bem, que não são mações, porque não iniciaram, mas trazem dentro de si, o entendimento de praticar o bem, sem olhar a quem, pessoas do bem, que enxergam no momento certo, a oportunidade de poder ajudar e colaborar, para que uma ação, por pequena que seja, seja valorosa e  reconhecida por quem a recebe. Obrigado a estes valorosos profissionais e empresários. Diante desse assunto, destacamos estar em estudo a aplicação de uma camada de massa asfáltica, que proporcionará uma melhor qualidade e durabilidade do que foi aplicado, mas depende de um dispêndio financeiro que está sob estudo.
Passo seguinte, veio a instalação de luminárias, onde optamos por trabalhar com a tecnologia de iluminação de Led, o que fomos bastante felizes pois, imensa foi a nossa surpresa ao ver o resultado do material aplicado, que proporcionou um alto índice de qualidade na iluminação de todas as áreas. Destaco aqui, a aplicação de mais de duzentas luminárias em todo o prédio.
Para realização desta etapa da construção, contamos com a prestimosa colaboração do Eletricista José de Souza, uma pessoa bastante competente, mas que precisa esta sendo guiado constantemente, pois as vezes se torna lento, mas o resultado do seu serviço é bastante valoroso e para auxiliar e agilizar esta etapa, nos vimos na obrigação de buscar auxilio de outro eletricista, que já havia prestado serviço na execução do projeto elétrico, o amigo Chicão, que conhece muito de eletricidade, na prática e na experiência adquirida ao longo dos anos.
Aí, as etapas continuam sendo queimadas e chega o momento de instalação do elevador, depois de mais de ano da compra, quando por força de negociação, conseguimos fechar uma solução com mais de 20% de diferença da concorrência, que se fez bater com Marcas de mercado, em detrimento de uma indústria Goiana, que nos deu referência de clientes e de qualidade comprovada, fazendo a instalação conforme proposto.
Mas, a necessidade de moldar partes e peças de móveis para o novo Templo, tivemos que encontrar um torneiro de madeira, para poder manter o padrão da Balaustrada retirada do antigo Templo, e encontramos o Sr. Paulinho, uma pessoa especial que nos propiciou receber um material com a qualidade esperada e que permitiu deixar a nossa balaustrada com as mesmas características originais, só que em tamanho maior.
Agora, a pressão aumenta, e as necessidades se apresentam a cada dia, mobiliário para as novas instalações, instalação de piso externo, com um novo arranjo visual, onde redesenhamos e implantamos um caramanchão, para dar um charme especial ao nosso jardim, mas sem gasto, pois mais uma vez utilizamos de material gratuito, retirado da Fazenda o Algodão. E, em se falando de Fazenda, registro aqui o material utilizado na confecção das portas de madeira do Templo, que foram retirados na área da Fazenda, quando da liberação do espaço destinado à construção da Avenida dupla que margeia a Fazenda, construída pela FGR, para dar suporte aos Condomínios horizontais, do Projeto Jardins, que valorizou de forma bastante positiva e financeiramente a nossa área rural. Destacamos aí, o uso de madeira da Fazenda, para confeccionar as portas do Templo e Átrio, que por sinal, nos preparou uma surpresa, ao utilizarmos a madeira de um Jatobá, esta não aceitou o corte que foi aplicado e iniciou e empenou, mesmo depois de montada a porta, daí tivemos que fazer outra, usando o Angico. Destacamos ainda a confecção de duas mesas e a forração em madeira da parede de fundo do palco, atendendo orientação de músicos e o próprio embelezamento do ambiente.
Noites de sono, continuam a ser perdidas, mas não nos abatemos, aproveitamos para refletir e pensar em solução para problemas que vão surgir no novo dia, então passamos a delinear necessidades e soluções que poderão ser aplicadas na obra, para que possamos agilizar a entrega de forma qualitativa e a um custo menor possível.
Como estava programado, após o término de outras tarefas no piso superior, começaríamos a reposição de cera no piso e assim foi feito, removendo o que fora aplicado e reaplicando a cera especial que dará a qualidade final do piso do Templo, estendendo em seguida para as demais áreas.
O sistema de som e imagem, foi feito com o que há de melhor no mercado e aplicável às necessidades de uma Loja Maçônica, distribuindo caixas de som sob o teto e sobre as nuvens em bolha, na abóbada do Templo, bem como a entrega de uma rede interna de computadores e pontos de microfones em cada mesa, com fios, o que não inibe a utilização de microfones sem fio. No Centro de Convivência, foi implantada uma mesa de som, que deverá controlar o som, imagem e microfones, atendendo assim o anseio de cunhadas e irmãos, que não tinham qualidade nas dependências hoje existentes.
Entendendo a necessidade de se aplicar a tecnologia às necessidades da nova estrutura, projetamos e aplicamos conhecimentos de nossa área de atuação, profissionalmente, montando uma rede de computadores em todas as áreas do prédio, distribuindo uma rede estruturada, câmeras de vigilância, sistema automatizado de iluminação do Templo, centralização do controle do sistema de ar condicionado do Templo, com 25 TR de potência, oferecendo uma carga frigorífica capaz de suportar com folga a total capacidade de pessoas, na área restrita do Templo e ainda suportar a demanda do Átrio, com sistema de damper, sensorizado, que permite deixar o ar frio nesta área, enquanto se faz necessário.
Quanto à área do Centro de Convivência, optamos por instalar climatizadores de ar, que funcionam com uma pressurização de água, o que torna o ambiente mais acessível, principalmente onde se tem o consumo de alimentos. Destaca-se aí, neste local, a criação de um espaço especial para os irmãos se confraternizarem, enquanto esperam servir o jantar e que ainda servirá de aparador para futuras festas de confraternização da Loja e da FAMA

FAMA
Assim, considerando semi-acabada a nossa obra, partimos para a pintura externa, contratando uma equipe de pintores de parede que nos surpreendeu pelo preço apresentado, cobrindo as propostas a nós encaminhadas, tornando acessível desenvolver esta atividade, indo de encontro às necessidades financeiras da FAMA e da Loja.

Ficam agora, a dedicação à perfumaria, vitrais, jardins, estátua do Aprendiz Maçom, instalação de postes de jardim, vasos com plantas, e por fim a limpeza pós obras.
Quanto ao paisagismo, entra aí a pessoa do Mucin, meu amigo jardineiro que virou empresário, no ramo de plantas ornamentais e frutíferas, que já havia fornecido para nós todas as mudas de árvores que foram plantadas na área do estacionamento, tendo ocorrido um aproveitamento de 98% das unidades adquiridas. Destaco e agradeço a colaboração emprestada ao nosso projeto.
Internamente ainda faltava instalar os corrimões junto às escadas internas, onde contratamos o Sr. Oswaldo que já havia fornecido as portas de metal, utilizadas o prédio e com este veio também a escada de acesso à área superior do prédio, onde temos as caixas dágua, casa de máquinas do sistema de ar condicionado e neste ítem destacamos a instalação de todos os dutos do sistema de ar condicionado, no espaço entre o telhado e a lage de cobertura, atendendo perfeitamente às necessidades do projeto.
Estando pronto e executado o projeto das novas instalações da Loja Liberdade e União e do Centro de convivência, começamos a instalar os móveis, iniciando pelo armário do átrio, cozinha e área de servir, mesas e armários da administração da Loja, móveis da nova biblioteca e área de estar, bem como do mostruário de condecorações, lembranças de outras lojas, presentes e outras peças decorativas que nos traz recordações de vários momentos da existência da loja. Atendendo solicitação do Ven:. M:. Arbane, depois de muito pensar, encontramos um espaço para colocação das colunas J e B, do atual Templo, que deverão ser instaladas no fundo dos dois corredores que circundam o Templo.
A câmara de reflexões, muito bem instalada em uma área intermediária do prédio, aproveitou todo o material existente na atual, sofrendo uma modernização no acabamento, contando agora com 03 (três) baias para receber os novos iniciados, tendo ao lado uma sala de espera que também funcionará como depósito de móveis e outros produtos da Loja. E, em se falando de material da Loja, neste novo prédio, contará com um espaço central para o arquivo de documentos, podendo ser montado duas linhas de prateleiras para guarda de livros fiscais, pastas de documentos, jornais, revistas históricas e etc.
Enfim, chegou ao final, um desafio que se apresentou e aceitamos, aceitamos porque em maçonaria aprendi uma coisa muito séria e real, se você tem uma ideia e parte para a implantação, aquilo se transforma em um filho, e este é responsabilidade do Pai, que deve criar e cuidar e desta forma o fizemos, cuidamos desta criança como se fora um ser vivo, algo que nasceu de uma vontade, de oferecer o melhor para uma família que não recebi, mas que escolhi, pois vim para dar seguimento a um sonho e uma promessa, que fiz a mim mesmo, que um dia substituiria a altura, os feitos de meu Pai, nosso irmão, na maçonaria, pois da forma que trabalhamos hoje na Ordem, tem tudo a ver com o que vivemos e aprendemos desde a infância, acompanhando meus pais em todas as solenidades maçônicas, na pequena Buriti Alegre, onde o Maçom era respeitado e admirado, cultuava a família e primava pela seriedade em tudo que se propunha fazer.
Desta forma agradeço ao meu Pai, a minha formação, mesmo com a pouca instrução que tinha, me passava todo o seu conhecimento, quer seja debaixo de um automóvel ano 1948, fazendo a sua manutenção, quer seja me educando e primando por minha educação, às custas de muito sacrifício, durante toda a minha infância. Da amizade e sinceridade criada na Maçonaria, ainda restam irmãos, que podemos compartilhar e viver os dias de hoje, chamando-os de irmãos, pois assim eu os recebi, e agradeço a força que nos foi desprendida para continuarmos no caminho do bem.
Para enriquecer a entrada principal do novo prédio, foram confeccionadas duas mesas em madeira de lei, retiradas da Fazenda do Algodão e ainda a exposição de fotografias dos prédios que foram construídos ao longo dos anos, para que Liberdade e União pudesse reunir seus membros e receber os valorosos irmãos que nos honram com suas valorosas visitas.

 DO RETORNO DA URNA AO SOLO SAGRADO

DO RETORNO DA URNA AO SOLO SAGRADO

Como nos referimos anteriormente, no lançamento da Pedra Fundamental, foi idealizada uma Urna em Vidro transparente, onde foram guardados vários documentos, objetos, moedas atuais, fotos, filmes, discursos e etc.
Por motivo de força maior, não foi possível manter a Urna, naquele local durante a construção, pois fora grande o movimento de terras no local e diante do fato, poderia vir a danificar aquele recipiente que deverá ser aberto nas Bodas de ouro desse novo Templo.
Assim sendo, retiramos no dia seguinte à solenidade e fizemos o compromisso de retornar ao mesmo local no momento oportuno, ou seja, quando a obra estivesse no ponto de não mais ser necessário, fazer novas intervenções naquela área.
Desta forma, no dia 07 de agosto de 2018, nas presença do Ven:. M:.  Ir:. Arbane Borges dos Passos, Pres:. Da FAMA Ir:. Alberto Coelho da Costa Sobrinho, Pres. do Conselho de Administração da FAMA, Ir:. Roberto Antônio Pereira, Dir. Comercial da FAMA Ir:. Magnus Silveira Mello, Ir:. Rogério Safatle e o parceiro Clenivaldo Martins.

 

POESIAS

 

                              O TEMPLO

Segundo o Poeta, nós vivemos de sonhos,
Que nos dá força para continuar em nossa missão,
Mas, às vezes, nos deparamos com pedras no caminho,
Que dificultam até mesmo pensar em dar con tinuidade,
Àquilo que tratamos como sonho.

Mas, para quem é predestinado ao crescimento,
Jamais menospreza o seu talento,
Busca desafios, não mede consequência,
Pois sempre está usando a sua inteligência.

Assim, foi a construção do Templo,
O que surgiu de um risco, um desenho, um desafio,
Um, O que fazer?,
Mesmo desacreditado, continuou com seu sonho,
Provando a todos a necessidade de tudo fazer,
Para alcançar o seu objetivo.

Fácil, não foi, pois tudo que é fácil, não tem valor,
A vida, desde o início nos impôs condições,
Para crescer, desenvolver e sonhar,
Mas, para aquele que é predestinado,
Nada é pesado, nada é impossível,

Rompe batalhas, aceita desafios, discute ideias,
Põe em prática a sua vontade, decide,
Convence, sem ter vaidade, luta pela necessidade,
Mostra que é possível, mesmo diante da diversidade.

Aceita sugestão, discute opinião,
E não se entrega diante de uma indecisão,
Porque, diante do seu projeto, diz sim ou não,
Mas aprova o melhor, pois não é o dono do saber,
Aceita, reflete e novamente decide.

Sonhar, crescer, desenvolver, nunca é demais,
Desistir jamais, criar sempre, continuar a sonhar,
E quando se vê concretizar o seu ideal,
Cresce dentro de si, a satisfação,
Satisfação do dever cumprido, mesmo com o sacrifício
De sonhos e necessidades pessoais, mas valeu a pena.

Assim, com o propósito de emprestar seu serviço à Ordem Maçônica,
Vemos hoje, erguido em solo sagrado,
O Templo, que servirá de abrigo a inúmeros irmãos,
Vindos de todos lugares, para aqui estarem e
Dedicar à sua formação, diante da tríade que nos orienta,
Igualdade, Liberdade e Fraternidade
E sob os auspícios do Grande Arquiteto do Universo,
Que nos guia, nos dirige e nos orienta,
Na missão interminável do maçom,
Fazer sempre, sem esperar agradecimento,
Pois não fomos obrigados,
Fizemos porque entendemos que foi necessário fazer.

Hoje, em nossa casa, segura, nos cobrimos de orgulho,
Junto de nossa Instituição, haveremos de fazer crescer e multiplicar
A vontade de oferecer ao próximo aquilo que possa necessitar.
Trabalhar sempre, desistir jamais, construir, erigir, sobressair.

Dar a quem precisa, é o nosso propósito,           
Educação, moral e civismo, a nossa missão,
Crescer e ampliar nossos horizontes, nosso sonho,
Consolidar nossos propósitos, nosso objetivo.

Assim, poderemos, amanhã, seguir nosso caminho,
Num plano espiritual, viver e de qualquer lugar, não sabemos onde,
Melhorar, e um dia voltar, pois, para os escolhidos não existe fim,
Mas sim, etapas, que renascem a cada nova missão.

 
Alberto Sobrinho

 

                                              

FAMA

 

Fama, pra que te quero, FAMA?
Nome que tornou referencia de bairro,
Que deu aconchego a quem não tinha teto,
Que não tinha família, que cresceu,
Formou e se tornou pessoa de bem.

FAMA que nos apaixona diante dos seus objetivos,
Diante de seus projetos e desafios,
Que briga dioturnamente, para se manter e prosperar,
Mesmo diante de barreiras impostas por políticos,
Juristas, por interesses brutais daqueles que  
Deviam exaltar e enobrecer o trabalho.

FAMA, como temos orgulho de você,
Que acolhe pequenos e orienta a família,
Que doa de si, para melhorar a vida,
Que proporciona sonhos de dias melhores,
Que se dedica àqueles que sofrem com fome,
Fome, não só de alimento, mas fome do saber,

Que proporciona o desenvolvimento e alegria àqueles que te procuram, Cuidando, e não permitindo que sejamos iguais,
Iguais aos demais que por aí existem, que prometem ensinar
E acolher, mas não tem compromisso.

FAMA, tu soubeste conquistar a tua Fama,
Através dos tempos e a dedicação inabalável
De valorosos homens livres e de bons costumes,
De mulheres corajosas, que por aqui passaram,
E que continuam a dedicar sua, seu trabalho,
Para que nunca venha sucumbir.

FAMA, de ontem e de hoje, desconhecida por muitas,
Admirada por todos que a conhecem,
Criada e mantida, sem ser divulgada, porque,
O que se faz com seriedade, não precisa ser divulgado,
Basta fazer, basta ser, basta querer.

É, esta é a FAMA, que sonhamos e queremos ter,
Diferente da fama que se conquista ou que acontece,
Pois a fama, não é medida, é sentida,
No coração e na mente daqueles que por aqui passaram.

FAMA, sua missão, há de continuar,
Com a vontade e seriedade, daqueles que te querem
E que fazem de ti, um exemplo a ser seguido,
Pelos que a visitam e sentem o sentido de realização
E valorização do ser humano,
Enquanto aluno, enquanto amigo, enquanto profissional,

FAMA, tu não cresceste do nada, tu se fizestes com o tempo,
Hoje brilha no alto, com as maravilhas que pode oferecer,
Através do ensino, das oficinas, da preocupação com a saúde,
Trazendo para si, os muitos problemas dos menos afortunados,
Procurando uma solução, nem sempre ideal, mas
Aquela que está a seu alcance, para tudo que se apresenta.

FAMA, você há de sobreviver, enquanto houver alguém
Que necessite do seu suor, do seu labor, pois o seu povo,
Este povo que aqui está, há de te manter e enobrecer, cada dia mais,
Pois, esta é a sua missão.

Alberto Sobrinho

SÍNTESE HISTÓRICA DA ARLS “LIBERDADE E UNIÃO” Nº 1158
                                               (1937- 2018)

Há 81 anos, no alvorejar de Goiânia, um grupo de Maçons fundou aqui um Corpo Afiliado ao Grande Oriente do Brasil. Seu início, a fundação e as vicissitudes da Loj.: “Liberdade e União” para manter-se, e para sobreviver, criando uma história quase mitológica, com seus heróis percorrendo vários labirintos à procura da flor sagrada.
Ao ensejo da transferência da Capital da antiga Vila Boa e logo que começaram a povoar Goiânia, não havia no local escolhido, Loja Maçônica de espécie alguma. No curso do período mudancista diversos maçons se fizerem presentes, dele participando ativamente, não obstante as grandes dificuldades existentes, incluindo-se até falta de Loja Maçônica no pequeno povoado de Campinas; o que exigia dos abnegados maçons que aqui se aportavam, os constantes deslocamentos até a cidade de Trindade, com a finalidade única de participar de sessão maçônica na Loja Trindade, fundada em 30.junho.1934, e que depois passou a ser denominada, Loja Maçônica João Braz, continuando vinculada ao Grande Oriente do Brasil, vale dizer que a referida Loja Trindade fora instalada em sessão especial presidida pelo Ir∴ Henrique Balsani, V∴M∴ da tradicional Loja PAZ AMOR IV, do Or∴ de Ipameri – Go, com a participação de mais alguns outros membros.
Somente o espírito e o idealismo maçônicos fizeram com que aqueles abnegados Maçons se deslocassem com frequência à próxima cidade, enfrentando sérias dificuldades e após algum tempo, entenderam que se tudo aqui começou, era justo que a Maçonaria também começasse.
Foi quando Manoel Guilhermino dos Santos, português naturalizado brasileiro, Gr.: 18 e pertencente ao quadro de uma Loj.: de Ribeirão Preto, Or.: de São Paulo, exercendo a profissão  de vendedor, com representação de diversas firmas comerciais do seu Estado, Maçom velho e experiente, pertencente também à Loj.: “Trindade”, e  fundador da Loja “Estrella Rioverdense” do Or.: de Rio Verde/GO. No ano de 1936, sugeriu aos demais Maçons da “cidade menina”, companheiros de duras caminhadas, a conveniência de ser fundada uma Loja Maçônica , cuja ideia foi prontamente acolhida por todos, que a seguir tomaram as iniciativas cabíveis e as medidas necessárias no sentido da concretização da ideia e a implantação do ideal maçônico, na futura metrópole que também despontava.
Imbuídos no mesmo ideário da Arte Real, reuniram-se para um teste na casa de Arthur Magalhães, um Coletor, Maçom e também comerciante, cujo estabelecimento era contíguo à sua residência à Av. 24 de Outubro nº 801, na antiga “Campininha”, hoje populoso bairro de Goiânia; onde depois de mais outras reuniões que se sucederam no mesmo local, concluíram os estudos preliminares para a materialização da fantástica ideia e aprovaram definitivamente a fundação da Loja Provisória que recebeu o nome de “Liberdade e União”, sendo desconhecido o nome de quem deu o feliz palpite, pois este foi o nome de vingou.
Desse modo, a 23 de junho de 1937, foi fundada com o título distintivo de “LIBERDADE E UNIÃO”, sob os auspícios do Grande Oriente do Brasil e no Rito Escocês Antigo e Aceito, com funcionamento semanal às quintas-feiras às 20 horas, pelos valorosos IIr.: Arthur Magalhães, Gr.: 18, João Manoel da Silva, Gr.: 18, Manoel Guilhermino dos Santos, Gr.: 18, Augusto França Gontijo, Gr.: 18, Santino Lyra Pedrosa, Gr.: 3, João Augusto Melo Rosa, Gr.: 3, Floriano Ribeiro Rodrigues, Gr.: 18, Bernardino Rosa, Gr.: 3, Geraldo Sarti, Gr.: 18, Braz Nicolau Limongi, Gr.: 18, Levy Fróes, Gr.: 1, Adélio Ferreira da Silva, Gr:. 1, Henrique Carneiro de Castro, Gr.: 18, João Elias de Oliveira, Gr.: 18, Homero Rosa, Gr:. 3, Divino José de Oliveira, Gr.: 1, Avelino Álvares dos Santos, Gr.: 18, Leopoldo Hermano de Britto, Gr.: 18 e Domingos Garcia Lima, Gr.: 3.
A Loja Liberdade e União em caráter precário e no começo de sua atividade, teve seu primeiro Templo erguido em um terreno doado pelo Ir:. Domingos Garcia Lima, sob a direção o  Engenheiro Civil Geraldo Rodrigues dos Santos, que entendia ser obrigatória a orientação da construção com o fundo para o Oriente e frente para o Ocidente, com ajuda de seus próprios aparelhos, tendo sido inaugurado em 10 de janeiro de 1938, uma casa em formato de um barracão na Rua Pires do Rio, nº. 14, Campinas, cujo nome foi mudado mais tarde para  Rua Geraldo de Oliveira Ney, tendo como referencia a rua que nasceu de frente a Igreja Matriz de Campinas, até a Av. 24 de outubro.
Naquela semana gloriosa, noite junina, com a presença de uns 20 Maçons de diversas origens ou vindos de outras regiões do País e do Estado de Goiás, testemunhas oculares do seu nascimento, tomou posse a Diretoria Provisória em Sessão de Gala, durante a qual usou a palavra o fundador e Orad.: João Augusto Melo Rosa, que discorreu sobre o significado da solenidade do ato e requereu a constituição de uma Comissão Especial de três membros para o fim de fazer chegar ao conhecimento do Exmo. Sr. Governador do Estado a auspiciosa notícia da fundação da Augusta e Respeitosa Loja  Simbólica “Liberdade e União”.
No ano de 1942, devido ao aumento considerável de irmãos do quadro, verificou-se a necessidade de construir o segundo Templo, com maior capacidade para receber os irmãos e a demanda que continuava a crescer, caminhando junto com o desenvolvimento da nova Capital. Dessa forma e considerando que não tinha dinheiro, os valorosos irmãos resolveram pedir ao Governo do Estado a doação de um terreno, previamente escolhido, situação na esquina da Av. Goiás com a Av. Paranaíba, Centro de Goiânia, uma área de 804,90 m2, não obtendo uma resposta de imediato e em função da demora, ocorreu a laboriosa interseção do jovem capitão PM e também nosso Pod∴ Ir∴ Benedito da Silva Albuquerque, da Loja Liberdade e União e Chefe da Casa Militar, amigo pessoal do Governador Pedro Ludovico Teixeira e pessoa de sua alta estima, conseguiu sensibilizar a autoridade, que logo em seguida fez a doação, estipulando um prazo de dois anos para a construção. Daí, entre ganhar terreno e construir foi outra história, pois os recursos eram escassos e por vezes se viram apertados em negociar prazo para o término da obra, até que em uma nova investida junto ao Governo, este decidiu autorizar o então Secretário da Saúde, a liberação  do Têrmo de Habite-se, ficando resolvido definitivamente o problema, mesmo sem o término total da obra.
Com o documento no bolso, o Ven:. Em exercício, Ir:. João de Paula Teixeira Filho (20 Vig:.), mais conhecido pela alcunha de Parateca, bom político, passou a estudar a melhor forma de transferir a Loja Liberdade e União, para o inacabado Templo, consolidando a posse ou a situação Jurídica dela, cumprindo as condições impostas e receber como donatária, o domínio do valioso terreno no prazo prestes a esgotar.

Parateca foi ágil, hábil, corajoso e enfrentou a parada, como Ven:. M;. e na primeira sessão levou consigo um bom número de irmãos, com tudo já combinado, na qual foi proposto e decidiu-se que a próxima sessão se realizaria em Goiânia, no novo Templo, aprovando a Ata naquela mesma sessão porque imaginava, que se o fizesse em outra, haveria problemas.
Com esta decisão, arranjou um caminhão com o irmão Santino e o irmão Josias Silva se encarregou de fazer a mudança, mesmo contra a vontade de opositores, fazendo-a sem maiores problemas e no dia 04 de fevereiro de 1944, quando todos os pertences de Liberdade e União, eram colocados no 20 Templo, no coração de Goiânia e já no dia 11 de fevereiro de 1944, realizava a primeira sessão, inauguração com presença de grande número de obreiros, convidados e autoridades.

Segundo Templo da Loja Maçônica Liberdade e União 1158
No dia seguinte, ainda sob as fortes vibrações cósmicas daquela Sessão notável que assinala o marco inicial da vida de “Liberdade e União”, bem como, indiscutivelmente, marcada o início de uma nova fase da Maçonaria Goiana, a Comissão integrada pelos irmãos João Augusto Melo Rosa, Arthur Magalhães e Levy Fróes, encontraram logo, um meio de levar a boa notícia ao Exmo. Sr. Interventor, Dr. Pedro Ludovico Teixeira, que recebeu entusiasticamente e com a maior satisfação, mesmo porque, segundo informações seria um Maçom iniciado na Loja “Luz e Caridade”, Or.: de Uberlândia/MG, nada confirmado documentalmente.
No tempo de seu governo, sempre procurou atender às reivindicações dos Maçons, vindo a doar em nome do Estado de Goiás, os terrenos onde foram Edificados a  Loja “Liberdade e União”, na Av. Independência esq. Com av. o Instituto Libertas e a Fraternidade de Assistência aos Menores Aprendizes – FAMA, vindo futuramente a constituir a sede das três unidades, de forma exemplar e com objetivos que se fazem notar   até os dias de hoje.
A Maçonaria Goiana é, e sempre será grata a esse “Grande Benfeitor” por tudo de bom que fez por ela e pelo Estado de Goiás, notadamente, à Loja “Liberdade e União” jamais o esquecerá; e neste momento, lhe rende, mais uma vez, especial “Homenagem de Gratidão”. (1)

 

Ao logo destes 80 anos de existência, valorosos, estimados e abnegados IIr.: passaram pelo quadro de obreiros desta Augusta Oficina. De seu seio nasceram as Lojas “Acácia Brasiliense”, “Asilo da Acácia”, “Aurora de Goiás” e “Ordem e Progresso”; entre suas colunas surgiu o ideal de criação do Grande Oriente do Estado de Goiás, bem como das criações da Loja de Perfeição Tiradentes, do Sublime Capítulo Liberdade e União, do Conselho Filosófico de Kadosch n° 9 e do Consistório de Príncipes do Real Segredo n° 4, todos pertencentes aos Corpos Filosóficos. Seus obreiros participaram ativamente das criações do Pecúlio Maçônico do Estado de Goiás (PEMEG), do Instituto Libertas e da Fraternidade de Assistência aos Menores Aprendizes (FAMA).
Os expoentes de LIBERDADE E UNIÃO não ficam por aqui, temos ainda os quatro filhos de Elias Gabriel libanês e que foi admitido na Ordem Maçônica na Loja Cosmos, do G∴O∴B∴, em 08.março.1920, em São José do Rio Preto, sendo que seu cadastro maçônico foi assinado pelo ex-presidente Nilo Peçanha, então Grão-Mestre do G∴O∴B∴, são eles pela ordem de nascimento Alexandre Gabriel, Chafic Gabriel, Nasseri Gabriel e Gabriel Elias Netto, fizeram parte e vivenciaram suas atuações com mérito pessoal, comprometendo-se com as atividades, envolvendo-se com espíritos de liderança e muito influenciadores, congregando com muita facilidade, deixando eternamente na história da maçonaria goiana os seus nomes gravados, aliás, tanto LIBERDADE E UNIÃO quanto do G∴O∴E∴G∴ e também a Sereníssima do G∴L∴E∴G∴, devem e muito aos IIr∴ Gabriel.
Liberdade e União nos tempos hodiernos serviu à comunidade maçônica e profana ainda grandes nomes, a exemplo dos abnegáveis maçons Salvador de Almeida e Silva eterno Secretário e Mestre de Cerimônias; Absaí Gomes Brito grande V∴M∴, Orador, pesquisador e condutor das letras maçônicas pelo Brasil afora; Joneval Gomes de Carvalho de V∴M∴ a Conselheiro Federal do G∴O∴B∴ que em 2017 volta à oratória da Loja e no mundo profano Coronel PM e Secretário de Segurança Pública do Estado de Goiás; os irmãos carnais Daniel e Izaías Borges Campos seja no mundo profano ou nos ambientes maçônicos diuturnamente lograram em servir; João Luiz Torres Neto abnegado dirigente dos altos corpos filosóficos;  José Gonçalves da Cunha, Juiz de Direito aposentado que dirigiu o Poder Judiciário Maçônico e o PEMEG; e tantos outros, chegando ao Eminente Grão-Mestre do G∴O∴E∴G∴ Luís Carlos de Castro Coelho que muito bem conduziu por duas gestões LIBERDADE E UNIÃO, fez escola no Exército Brasileiro, passando pelo magistério de nível superior na PUC de Goiás, pela Advocacia-Geral da União em Goiás, pelo Tribunal de Contas do Estado, além de outros afazeres bem cumpridos.
Destaque especial faço ao ilustre Ir:. JAIR ASSIS RIBEIRO, filho de Alonso Assis Ribeiro e Maira Alves Rabelo, nosso Irmão Jair nasceu a 21 de dezembro de 1926, em Grupiara, no município de Estrela do Sul MG (Região do Triângulo Mineiro).
Viveu em Estrela do Sul até os dezoito anos de idade. Lá completou o curso primário, e tendo ficado órfão de pai aos quatorze anos, por ser o filho mais velho, começou a trabalhar para o sustento da casa, tornando-se arrimo de família ainda adolescente. Em 1944 mudou-se para Araguari, onde continuou exercendo suas atividades como comerciário e dando continuidade a seus estudos com uma sua tia, de forma muito pessoal (já que não se tratava de curso regular), até o ano de 1951, quando foi transferido para São Paulo – capital, onde esteve até 1956.
Em 1956, deixou a firma onde trabalhava em São Paulo, vindo para Goiânia e em companhia de um seu colega, fundou aqui a “Ferragens Maristela”. Em decorrência de suas atividades como comerciante bem sucedido, Jair Assis Ribeiro foi Secretário e Presidente do Sindicato de Louças, Tintas e Ferragens do Estado de Goiás, e 2º Vice-Presidente da Associação Comercial do Estado de Goiás.
Em 24 de julho de 1952, casou-se com Jovita Queiroz Ribeiro, com quem teve quatro filhos. Dois do sexo masculino (André Luiz Ribeiro e Eduardo Assis Ribeiro) e dois do sexo feminino (Adriana Ribeiro e Maria Lucia Ribeiro). Todos já são adultos, formados, casados, e bem situados em suas vidas.
A trajetória maçônica do Irmão Jair tem seu ponto de partida a 31 de maio de 1949, quando foi iniciado na “Loja Maçônica Capitular União Araguarina”, da cidade mineira de Araguari. Como na época as Lojas eram Capitulares, o nosso Irmão Jair foi rapidamente elevado ao Grau 18, condição exigida para que ele pudesse assumir a função de 1º Bibliotecário da Loja Maçônica (1951/52). Durante o período em que esteve residindo em São Paulo, visitava com assiduidade várias Lojas, sem haver se filiado a nenhuma delas. Permaneceu ligado à sua Loja Maçônica de origem em Araguari.
Em Goiânia, foi convidado por seu amigo, pastor Saulo, para filiar-se à “Aurora de Goiás”, mas ao fazer uma visita a “Liberdade e União”, encontrou ali um grupo de Irmãos seus conhecidos de Araguari, que para cá vieram devido suas ligações profissionais com a Estrada de Ferro. Cláudio das Neves era um destes amigos, então Venerável de “Liberdade e União”, que o convidou a filiar-se nesta Loja Maçônica, o que acabou acontecendo no ano de 1959, quando o Venerável era o Irmão Joaquim Brandão Ferreira.
Quando exercia a função de 2º Vigilante, para a qual fora eleito, foi criado o Grande Oriente do Estado de Goiás. Como o 1º Vigilante foi eleito Deputado Estadual, deixando vaga sua função em Loja Maçônica, esta foi naturalmente ocupada pelo 2º Vigilante, Irmão Jair Assis Ribeiro.
Em 1965 foi eleito Venerável de “Liberdade e União”, tendo sido reeleito em 1967, continuando na função até o ano de 1969. Dentre as muitas realizações de sua administração, destaca-se a demolição do antigo prédio sede da Loja Maçônica, sendo erigido ali o atual Edifício Liberdade, onde foi construído o novo Templo e demais dependências da Loja. Referidas dependências (inclusive o Templo), tiveram de ser dotadas de todo o mobiliário requerido. Enquanto durou a fase de construção, a Loja Maçônica realizava seus trabalhos no Templo da co-irmã “Ordem e Progresso”.  
Na FAMA – Fraternidade Assistência Menores Aprendizes, nosso Irmão Jair foi Vice-Presidente (1967/69 1979/81). Foi Diretor Comercial (1981/82), e ocupou a Presidência por dois anos (1969/71), sendo também Presidente do Conselho de Administração (2003). Noutra oportunidade, foi 2º Vice-Presidente do PEMEG (Pecúlio Maçônico do Estado de Goiás). Destaca-se a participação efetiva deste valoroso irmão na negociação e construção do Edifício Liberdade onde ainda funciona a Loja Liberdade e União e também da negociação para construir o Cemitério Jardim das Palmeiras, maior fonte de renda para manutenção e sustentação do projeto FAMA.
Foi eleito Grão-Mestre Adjunto do GOEG na gestão do Irmão Rubens Carneiro dos Santos durante dois anos (1972), e eleito Grão-Mestre do GOEG (1975-79). Ocasião em que, iniciou-se a construção do Palácio Maçônico do Estado de Goiás. Seu sucessor, Irmão Eurípedes Junqueira o nomeou Presidente da Comissão de Construção do mencionado Palácio, concluindo-se a obra sob sua administração.
Foi nomeado Conselheiro Federal da Ordem pelo Soberano Grão M:. Osires Teixeira (1970), tendo assumido a Presidência do mesmo Conselho (1981). Foi colado no Grau 33, em data que ele não sabe precisar.
Por vacância do cargo em 1983, assumiu o Grão-Mestrado Geral do GOB, tendo exercido o mandato por cinco anos, após o quê, foi reeleito por mais cinco anos. Durante sua administração foi construído o Palácio Maçônico de Brasília. Antes ali, só havia o terreno doado pelo governo federal, uns barracões onde se encontrava parte do material administrativo e alguns funcionários do GOB, já que boa parte da administração ainda continuava no Rio de Janeiro.
Foi no cenário descrito acima, que o Irmão Jair arregaçou as mangas e conseguiu erguer o belo Palácio Maçônico do Grande Oriente do Brasil (hoje denominado “Palácio Maçônico Jair Assis Ribeiro” 2009). A magnífica obra arquitetônica que nos orgulha como Maçons, destacando-se até como atração turística da capital de todos os brasileiros. Ao término de seu mandato a obra estava concluída, dotada do mobiliário indispensável em todas as suas dependências, com ar condicionado, totalmente informatizada, e havia dinheiro em caixa.
Preocupado em proporcionar aos filhos de Maçons um ambiente sadio onde eles pudessem desenvolver seu potencial distantes dos vícios, das drogas e más influências, criou a APJ (Associação Paramaçônica Juvenil), de que muito se orgulha.

O Irmão Jair foi membro também da Loja Maçônica Álvaro Palmeira, do Oriente do Rio de Janeiro; e Loja João XXIII, do Oriente de Goiânia. Exerceu funções de destaque em Lojas Filosóficas, presidiu inúmeras comissões e fundou diversas Lojas.
FONTE: Jornal “Liberdade e União”, edição nº 168 de novembro/dezembro/2003

Esta Loja é uma célula gobiana privilegiada, pois faz, tem e fará história na maçonaria pelos obreiros livres e de bons costumes que ornamentam suas colunas com altivez e grande espírito maçônico e recentemente chegou ao seu trigésimo V∴M∴ Arbane Borges dos Passos médico de formação profissional, espírita de formação religiosa certamente fará uma excelente gestão juntamente com sua diretoria.
No ano das bodas de 80 anos de efetivo labor maçônico não poderíamos deixar de exaltar, nominalmente, todos os IIr∴ que passaram por aqui, que tiveram vida maçônica longa ou curta, iniciados, filiados ou regularizados, mas  saldamos todos em nome daqueles que honrosamente dirigiram Liberdade e União, seus VV∴MM∴ a saber: Augusto França Gontijo, Floriano Ribeiro Rodrigues, Geraldo Rodrigues dos Santos, Divino José de Oliveira, Benedito de Albuquerque Pereira, Santino Lyra Gomes Pedroza, João de Paula Teixeira Filho, Alexandre Gabriel, Antônio Ferreira Pacheco, Cláudio das Neves, Luiz Ângelo Milazzo, Joaquim Brandão Ferreira, Nasseri Gabriel, Odorico Nery, Jair Assis Ribeiro, Messias de Souza Costa, Chafic Gabriel, Gervalino José de Almeida,  Saul Leão do Couto, Augusto Luiz Fernandes, Luiz Hugo Ruguê Bernardes, Absaí Gomes Brito, Guilherme Luiz Gonçalves, Valdivino José de Oliveira, Joneval Gomes de Carvalho, Americano do Brasil Freitas, Luís Carlos de Castro Coelho, Manoel da Costa Lima, Gesmar José Vieira e Arbane Borges dos Passos.
Importante destacar que destes 30 VV∴MM∴, estamos desfrutando da convivência dos seguintes VV∴MM∴ com respectivos períodos de veneralato: Messias de Souza Costa (1969/1971); Saul Leão Couto (1979/1981); Augusto Luiz Fernandes (1981/1983 - 1983/1985); Absaí Gomes Brito (1991/1993 - 1993/1995 - 2001/2003 - 2003/2005); Valdivino José de Oliveira (1997/1999); Joneval Gomes de Carvalho (1999/2001); Americano do Brasil Freitas (2005/2007); Luís Carlos de Castro Coelho (2007/2009 - 2009/2011); Manoel da Costa Lima (2011/2013); Gesmar José Vieira (2013/2015 - 2015/2017) e  atualmente Arbane Borges dos Passos.

Hoje LIBERDADE E UNIÃO possui 167 obreiros em seu quadro, distribuídos em várias faixas etárias, sendo o Ir∴ mais idoso Antônio Domingos Alves – prestes a completar 99 anos de idade; o Ir∴ mais jovem Edilson Gonçalves de Aguiais, com 30 anos de vida; o Ir∴ Walter Pereira de Castro é detentor da idade maçônica mais avançada, pois iniciado em 01.fevereiro.1939; o Ir∴ César Walmor da Silva Leidens é o de menor idade maçônica com 9 meses de iniciação; o filho de LIBERDADE E UNIÃO mais antigo Bertoldo Martins de Araújo iniciado em 10.fevereiro.1949.
Outro importante dado estatístico são os IIr∴ de LIBERDADE E UNIÃO portadores de recompensas, a saber: 23 da Comenda D. Pedro I; 28 da Cruz da Perfeição Maçônica; 17 da Estrela da Distinção Maçônica; 18 da Grande Benemérito da Ordem; e 6 da Benemérito da Ordem.
FAMA, Jornal Liberdade e União, Instituto Libertas, PEMEG, Corpos Filosóficos, G∴O∴E∴G∴, G∴O∴B∴ e qualquer outra atividade maçônica goiana tem,  ou teve, um obreiro de LIBERDADE E UNIÃO.
Tantos desafios ao longo destes 81 anos de existência foram superados por LIBERDADE E UNIÃO, muitos outros virão, inclusive, a quarta e próxima mudança de templo que neste ano será entregue à comunidade maçônica, no espaço de terras da sua FAMA.
Hoje, em pleno século 21, os obreiros do quadro de “Liberdade e União”, seguem firmes, imbuídos dos mesmos ideais de Liberdade, Igualdade e Fraternidade que seus fundadores empunhavam no longínquo ano de 1937, e com a responsabilidade e compromisso de levarem adiante este sonho que se tornou realidade.

  1. – Livro “Os 50 anos de vida de “Liberdade e União” – Ir.: Luiz Gonzaga Marques.
  2. Palestra do Ir:. Alexandre Magno de Almeida Guerra Marques, proferida em Liberdade e União, na passagem de seus 80 anos.

INSTITUCIONAL


O Projeto Social FAMA atende crianças e adolescentes em vulnerabilidade sócio-econômica, de ambos os sexos, com faixa etária dos 05 (cinco) aos 12 (doze) anos de idade, que residem em Goiânia e em seu entorno, desenvolvendo junto a eles um acompanhamento sócio-educativo de caráter preventivo, passando a atuar como linha auxiliar da escola, ou seja, buscando assegurar a todos os seus beneficiados o ingresso ou regresso, a permanência e o sucesso na escola formal. Para isso desenvolve atividades (projetos) como Acompanhamento Escolar, Dança, Esporte, Teatro, Música, Saúde.

 

 
O atendimento ocorre no período matutino, onde as crianças  e os adolescentes terão acesso a todas as atividades (projetos), além de acesso a acompanhamento médico, odontológico, psicológico, social e nutricional, liberando-os para o ensino formal logo após o almoço (oferecido pela instituição) para o Colégio Gonçalves Lêdo, conveniado com a Secretaria Estadual de Educação,  que é localizado em estrutura física da Instituição e tem a direção também da FAMA. Sendo possível, dessa forma, acompanhar de maneira mais eficiente e integrada o desenvolvimento de  cada educando.
A FAMA, em parceria com a  Secretaria Estadual de Educação, tem mostrado que a complementaridade de ações entre as atividades sócio-comunitárias e a escola é possível, necessária e extremamente benéfica para  crianças e adolescentes, pois desenvolve o cognitivo dos educandos de maneira diferenciada, sempre buscando  despertar interesses e aptidões nem sempre notadas em sala de aula, isso sem deixar de trabalhar a auto-estima e a socialização desses  educandos que são aspectos tão importantes e necessários nos dias atuais.

OBJETIVOS -  PLANO AÇÃO                                                                                                                                              

 

 A FAMA, como instituição filantrópica, tem como principal preocupação o bem-estar das crianças e adolescentes sob sua responsabilidade, oferecendo a elas a oportunidade de estudos (ensino infantil a médio), oficinas esportivas (capoeira, futebol, badminton  e outros) e artísticas (música, dança, teatro, contação de histórias) e atendimento da área de saúde física e mental (odontologia, enfermagem, fonoaudiologia, psicologia).  

 

 

 

 

 

PARTIDA INESPERADA DO IR:. BARBOSA

A partida intempestiva de nosso Ir:. Euripedes Barbosa Nunes, nos pegou de surpresa no dia 13/04/2018, quando abrimos a primeira mensagem do Watsap, em um grupo da Maçonaria, estávamos acabando de perder um Maçom com letra maiúscula, pessoa que já estava na lista de autoridades para a Sagração do novo Templo de Liberdade e União, como Soberano Grão Mestre, pois tínhamos a certeza de sua vitória na Eleição de 2018 para o Grão Mestrado Nacional, juntamente com nosso Irmão Ademir, deixando uma pergunta no ar, porque chegou a sua hora dessa forma, no momento que pregava o seu compromisso para com a Maçonaria, expondo seu plano de trabalho, contando com o apoio de mais de 60% dos maçons do Brasil e com toda certeza o apoio do Grande Oriente do Brasil, nas pessoas da maioria dos Grandes Secretários, sem contar o apoio quase que unânime de mais de 90% dos irmãos do GOB-Go.

Mas, os desígnios do Grande Arquiteto do Universo, não cabe a nós contestar e dizer se está certo ou errado, dizem que ele escreve certo por linhas tortas e neste caso acreditamos que, talvez, tenha sido necessário o passamento do Ir:. Barbosa, para que a Maçonaria Brasileira esteja mais unida num momento em que se disputa uma eleição, como se fora um embate do mundo profano, talvez tenha chegado o momento de repensar o momento eleitoral, para o bem da Maçonaria Brasileira.

 

a Chapa "O GOB PARA OS MAÇONS" adotará algumas medidas para aprimorar a *COMUNICAÇÃO* do GOB e para isso, entre várias medidas, implantará três programas que são:
- Aprimorar a Comunicação entre o GOB aos Orientes Estaduais e os Maçons;
- Aprimorar o envio e recebimento de expediente, criando a função do Assistente de Atendimento aos Orientes Estaduais e aos Maçons;
- Implantar a Ouvidoria do GOB.

As notícias vieram de todas as partes, mas destacamos os pesares recebidos, de alguns valorosos Irmãos:

Ir:. Ricardo Carvalho – Presidente da Soberana Assembleia Leg. Federal do GOB

Dia 03/04/2018,  É com profundo pesar que comunico o falecimento do nosso Irmão Eurípedes Barbosa Nunes, ocorrido em Sinop-MT.
‎            A maçonaria gobiana sofre hoje uma irreparável perda.
Saiu de casa deixando dona Vera, filhos e netos para mais uma semana de sua peregrinação maçônica, tinha um sonho que era o sonho de muitos irmãos que o acompanhavam.
Seu ideal de uma maçonaria harmônica, inovadora para o crescimento de nossa instituição, não morrerá com ele. Barbosa nos deixa mais que um legado, ele nos inspira a convicção de que podemos de devemos fazer mais. Seus bons exemplos, sua retidão como maçon e chefe de família, são exemplos a serem seguidos por todos nós.
Nossos corações estão amargurados por sua partida, temos a obrigação de manter viva em nossa memória a trajetória e o exemplo de vida deixados por nosso irmão para que ao final possamos afirmar, valeu Barbosa, valeu a pena cada minuto de sua dedicação, de sua amizade do seu carinho.
Obrigado meu amigo e irmão Barbosa, obrigado por fazer parte de minha vida e me permitir fazer parte da sua.

Ir:.  Marcos de Azevedo – Secr:.  int:. 3° região

É com profundo pesar que comunico o falecimento do nosso *Sapientíssimo Irmão Eurípedes Barbosa Nunes*, ocorrido em Sinop-MT.
A brilhante participação em nossa Ordem, o desempenho profissional, o dedicado pai e avô, as qualidades de homem íntegro e de bons costumes, constituem um conjunto admirável de valores que credenciam nosso Irmão Barbosa como um grande Maçom.
Que o Grande Arquiteto do Universo dê conforto e compreensão a todos os familiares, nesta hora difícil.
*Barbosa vá com a certeza de que a causa é nobre e que a Instituição Maçônica é sublime e ordeira.*

‎03/04/18,10:50 - NOTICIAS DE SINOP-MT                                                                                                                              Bom dia meus rresp iir:.  VVMM
Em despedida ao corpo do nosso soberano Ir:. Eurípedes Barbosa Nunes faremos o seguinte!
Nos reuniremos exatamente às 11hs no último hangar onde está preparada a aeronave com o Piloto Rodrigo para o translado!
No local faremos uma prece às 11:15 e às 11:30hs a aeronave decola para o Or:. de Goiânia!
Meus Rresp:. IIr, nossa homenagem dos IIr:. de Sinop e região será essa, portanto  contamos com a presença de todos os iir que puderem se fazer presente!
TFA

Marconi Perillo - Governador do Estado de Goiás

Lamentamos a morte do Dr. Eurípedes Barbosa Nunes, goiano que se um dos maiores ídolos da maçonaria Brasileira, Fundador do Programa “Maçonaria contra as Drogas” e Grão Mestre Adjunto do Grande Oriente do Brasil, tive o privilégio de sua amizade. Nossos sentimentos.

Currículun Vitae - Eurípedes Barbosa Nunes (Rede Colméia)

Faleceu em 03/4/2018 às 2:30h de infarto o Ir.’. Eurípedes Barbosa Nunes (MI) Grão-Mestre-Geral Adj. do GOB e candidato ao Grão Mestrado do GOB, CIM 114.910, Grau 33º do REAA e Brasileiro, membro da LOJA ACÁCIA BRASILIENSE Nº 1183, RITO ESCOCÊS ANTIGO E ACEITO, GOIÂNIA/ GO, SETOR MARECHAL RONDON, AVENIDA BERNARDO SAYÃO Nº 537, CEP 74553-000.
Nascido em Itauçu GO, em 19/09/1944 casado com Vera Lúcia Brandão Barbosa, tendo três filhos e dois netos.
Advogado (OAB 15645), Professor, Delegado de Polícia aposentado, e militante da imprensa goiana por vários anos. Portador de Títulos de Cidadanias de Orizona e Goiânia.
Foi, por duas vezes Chefe de Gabinete da Secretaria de Educação do Estado de Goiás, onde ocupou diversas funções, inclusive em sala de aula como professor em Inhumas e Goiânia. Prestou serviços ao Governo Federal no antigo INAMPS. Por cerca de 15 anos atuou na Rádio Jornal de Inhumas, Rádio Brasil Central de Goiânia, TV Anhanguera e no antigo CERNE, do Governo de Goiás. Ocupou também a Chefia de Gabinete do extinto BDGOIÁS. Encerrou suas atividades públicas, após exercer por concurso à Polícia Judiciária, como Delegado em Orizona e Bela Vista de Goiás.
Na Maçonaria iniciou em 1978 na Loja Maçônica Acácia Brasiliense de Goiânia, onde foi Venerável durante 4 anos seguidos.
No Grande Oriente do Brasil integrou o Conselho Federal da Ordem e Superior Tribunal de Justiça do GOB – Administração Jair Assis Ribeiro.
No Grande Oriente do Estado de Goiás foi Grande Secretário de Educação e Cultura, integrou os Conselhos Estadual e de Cultura, e representou na Assembleia Estadual a Loja de Pesquisa Maçônica Brasil Central.
Foi fundador das Lojas: Luz, Amor e Vida, Fraternidade Acadêmica Professor Álvaro Palmeira, Templários do Oriente, estas de Goiânia, e Obreiros do Cerrado de Jataí. Criou e instituiu em Goiás e no Brasil o Programa Maçonaria Contra as Drogas – A Favor da Vida.
No Grande Oriente do Brasil, atual administração do Soberano Laelso Rodrigues, exerceu até de novembro ultimo, a Grande Secretária Geral de Interior e Relações Públicas e a Coordenadoria Nacional do Programa Maçonaria Contra as Drogas.
Membro da Ordem dos Maçons do Arco Real.
Benemérito das Maçonarias do Espírito do Santo, Piauí e Minas Gerais, portador da Comenda Cayru do Piauí.
Palestrante em todos os Estados do País, sem exceção, onde instalou o Programa Maçonaria Contra as Drogas. Foi homenageado pela Secretária Nacional Antidrogas, da Presidência da República com o Diploma “Mérito pela Valorização da Vida”.
Membro do Conselho Estadual de Políticas Públicas sobre Drogas do Estado de Goiás e o Conselho Municipal de Entorpecentes de Goiânia, como representante da OAB-GO, neste último tendo sido Presidente durante 4 anos.
Grau 33º do REAA e Brasileiro.
O Soberano Grão-Mestre Geral do Brasil, Ir.’. Marcos José da Silva os Grão-Mestres Estaduais e os usuários da Rede Colmeia dão os pêsames a família.
Noticia confirmada pelo irmão Ademir Candido da Silva às 03:00 hs.
PUBLICAÇÕES NO JORNAL LIBERDADE E UNIÃO

INÍCIO DAS OBRAS DO NOVO TEMPLO

Em 1937 deu-se o início das obras de construção do primeiro Templo Maçônico da A:.R:.L:.S:. Lib:. e:. Un:. Nº 1158 na antiga Campininha, ficando ali instalada por alguns anos e já em 1942 fazia-se o lançamento da Pedra Fundamental do 2º Templo em um terreno localizado na esquina da Av. Goiás com a Av. Paranaiba, centro de Goiânia, em um terreno doado pelo então Governador de Goiás Pedro Ludovico Teixeira, ali os valorosos IIr:. dedicaram todos os seus esforços para construírem um templo que atendesse aos anseios da maioria do quadro, mas a historia nos diz que nem todos queriam sair do local onde fora instalada, havendo aí a ruptura de parte do quadro que deu origem á Loja Acácia Brasiliense. Passaram-se os anos e o progresso chegou,  a Loja recebe uma  proposta de construir naquele local um Edifício, onde no pavimento térreo seriam construídas Lojas comerciais e na sobre Loja as novas dependências do Templo de Liberdade e União, com um Salão Amplo, Loja mais moderna, arquitetura compatível com o momento,  surgindo aí o Edifício Liberdade, um espigão que marcou presença no Centro da Capital, onde a Loja passa ocupar seu novo espaço em 1944,  até os dias de hoje.
Com o passar dos anos os problemas começaram a aparecer, destacando aí a segurança e local para estacionamento e os irmãos preocupados com esta nova situação que se apresentou, alguns IIr:. começaram a trabalhar a possibilidade  de novamente mudar o local do Templo, desenvolvendo um pré-projeto para uma nova estrutura que pudesse oferecer segurança, estacionamento próprio e uma estrutura que permitisse desenvolver outras atividades em conjunto, mesmo em detrimento de ter que deixar para traz, a maravilha que temos, de um belíssimo Templo, que nos orgulha e que deixa maravilhado, todo visitante que nos honra com suas presenças, considerando inclusive, o apego de vários IIr:. que tem como seu este local de reuniões e encontro com os fraternos irmãos.
A necessidade fez com que fosse tomada a decisão e assim o que era uma ideia foi colocado para um Arquiteto que projetou o sonho e o tornou realidade, desenhando  em pranchas muito bem trabalhadas e imagens que nos mostraram o que viria a ser o novo Templo, apresentando em Loja e tendo a aprovação naquela sessão.  Feito isso, uma comissão foi criada e com a proteção do GADU os caminhos foram se abrindo e em pouco tempo foi feito o lançamento da Pedra Fundamental do novo Templo.
Seguiram-se reuniões, debates, orçamentos, definições de modelos, estudo de viabilidade, discussões com empreiteiras, até chegar ao ponto de solicitar aprovação ao Conselho de Maçons, para passar ao passo seguinte, que seria a construção o que, foi aprovado com louvor.
Começando pela terraplanagem o terreno foi preparado e ao mesmo tempo a comissão definia a melhor proposta para construir o novo prédio que, sendo escolhido o parceiro, passamos à aprovação do Projeto de Fundação e Estrutural e com a ajuda de valorosos IIr:. conseguimos de forma gratuita os projetos Elétricos, Hidráulico e de Climatização.
Restava-nos então, montar o Canteiro de Obras e dar início aos trabalhos e assim, no mês de setembro de 2016, foi montado o gabarito da obra e localização dos pontos a serem perfurados para construir a Fundação, máquinas no pátio, homens trabalhando e uma nova era de Liberdade e União se materializando em um solo sagrado, onde em perfeita união estaremos amanhã, nos reunindo e compartilhando nosso espaço com aqueles que nomeados para cuidarmos e sermos os seus orientadores para melhoria e edificação de suas famílias, seguindo o propósito da maçonaria, fazer o bem sem olhar a quem e sem pedir elogios, pois fazemos porque achamos que devemos, construímos para sermos cada dia melhores, em nosso ser, em nosso viver diante da sociedade.

Alberto Sobrinho
CIM 249914
Loja Liberdade e União (publicado)

A Estrutura que emerge do solo

Fincada em solo firme, a estrutura vai tomando forma, peças são montadas feito um play mobil, onde saindo do desenho no papel se transforma em realidade, onde as pessoas visitam e podem ter noção do que será o futuro Centro de Convivência, o Templo, um local que os Irmãos de Liberdade e União terá orgulho de frequentar e chamar os Irmãos das Lojas co-irmãs para visitarem e conosco usufruir das benesses de uma construção que se concretiza a olhos vistos.
Hoje atingimos um ponto alto da construção, na verdade alto mesmo, pois a 12 metros de altura, estamos instalando o barrilete e a marquise técnica, onde serão colocadas as caixas d’agua e as condensadoras do sistema de ar condicionado, que diga de passagem, será trabalhado com uma nova tecnologia onde, com apenas 04 (quatro) unidades, conseguiremos atender a toda demanda da Loja e do Centro de Convivência, tendo cada setor uma ou mais evaporadoras, com controle microprocessado.
Neste momento, já se inicia o processo de retirada das escoras das lajes do primeiro piso, onde irá funcionar o Templo, e dentro de uma semana, as escoras da laje de cobertura. A estrutura do telhado já está pronta e as telhas isotérmicas já foram içadas para o alto. Este telhado irá propiciar a reflexão da luz dos raios solares, protegendo do calor e barulho, a parte interna da edificação.
Após o recebimento da obra, parte estrutural e telhado, partiremos para a segunda etapa, começando pela impermeabilização das vigas baldrames, nivelamento do piso térreo e concretagem, para que tenhamos uma área de trabalho limpa e em seguida prosseguiremos com o levantamento de paredes, estrutura elétrica e hidráulica. Nesta fase é que a obra começa a ter um formato mais preciso de uma construção, com a definição precisa dos vários setores, onde deverão suportar as diversas atividades, para os quais a arquitetura foi desenvolvida, tendo como objetivo, o atendimento das necessidades da Loja e FAMA.
Este sonho ainda há de tomar bastante tempo e dedicação dos Irmãos de Liberdade e União, que não poderão esquecer o compromisso assumido com esta obra, um dia sequer, pois o objetivo há de ser alcançado, a qualquer custo.

Custo, é algo que se administra neste momento, pois com o pouco que temos, teremos que empreender todos os esforços na busca da melhor forma para continuar a obra, fazendo tomada de preços, discutindo com prestadores de serviços, usufruindo da capacidade profissional de cada irmão que possa nos ajudar, com sua capacidade profissional e experiência em construção, pois cada centavo economizado será importante na colocação de um tijolo, de uma cerâmica, cada metro de cano ou fio, mas ao final, saberemos avaliar e erguer as mãos aos céus e agradecer ao Grande Arquiteto do Universo que nos dá força e vontade para seguir com o propósito de terminar esta obra.
Somos positivos e pensamos de forma positiva o tempo todo, não podemos deixar que a falta de motivação seja um empecilho para recuarmos em nossos propósitos, pensando sempre na melhor forma de conduzir este projeto.
Quanto ao tempo contratado para entrega desta primeira etapa, estamos com trinta dias de atraso, o que é justificado pelo período chuvoso, onde não tem como trabalharmos com solda, visto que estamos diante de uma obra definida para ser erguida em estrutura metálica, onde os módulos são juntados através do processo de soldagem.
Unidos e comungando com um único propósito, Liberdade e União e FAMA, hão de deixar registrado mais este feito para a Maçonaria Goiana, para nossos familiares, para a comunidade que frequenta o nosso meio, motivo de nosso trabalho voluntário e enriquecedor e que nos motiva dia-a-dia a continuar doando horas de trabalho, diariamente, mesmo com o sacrifício da atividade profissional, buscando sempre cumprir com os compromissos assumidos .

Alberto Sobrinho
M:.M:.
(Publicado)

 

NOVO TEMPLO LIBERDADE E UNIÃO

Após a conclusão da etapa de erguer a estrutura de aço que suportará o novo Templo de Liberdade e União e do Centro de Convivência da FAMA, iniciamos a segunda etapa do projeto, que é alvenaria, quando a construção começa a ganhar forma e uma melhor identificação de espaços que serão destinados às atividades da Loja e do Centro de Convivência.
Procurando oferecer uma melhor acomodação para nossas cunhadas, que de forma brilhante e participativa, emprestam seu tempo para se dedicarem à Associação Filhas de Hiran, ampliamos o espaço a elas destinado, agregando um lavabo, copa e uma área de depósito para produtos acabados e disponíveis para doação e bazar, ficando a área comum, destinada a reunião das associadas, produção e administração.
Graças à boa vontade de nossos irmãos, temos recebido visitas que nos motivam para continuar com a missão assumida de entregar um Templo, para o exercício de nossa Oficina, procurando discutir, trocar ideias e aplicar  o que melhor possa ser utilizado para que o projeto venha a ser concluído com pleno êxito. Destacamos que as sugestões recebidas, não implicam em mudança de projeto, mas sim da forma que possa ser executado, de forma a minorar despesas e melhor atender as minúcias do projeto.
Hoje, estamos levantando paredes, vigas e colunas em concreto armado, que dará a segurança para a estabilidade da construção, aplicando recurso de engenharia que melhor possam ser colocadas em execução, após discutir o projeto no papel e tornando-o uma realidade. Podemos afirmar que neste momento, já se pode visualizar todos os setores dos dois projetos, chegando ao ponto de iniciar os cortes de paredes para lançamento de dutos elétrico, que receberão a fiação futura da rede, bem como as primeiras providências de instalação da estrutura hidro, com fechamento do barrilete e içamento das caixas d’agua, que irão suportar o projeto de combate a incêndio, com 12 mil litros de água e mais quatro mil litros para suportar a demanda de água para consumo interno.
Para alegria dos irmãos e da comissão de obras, vemos surgir uma construção com espaços bastante interessantes, para o trabalho em nossa Oficina, bem como para as atividades de administração e bem estar dos irmãos, quer seja em visita à Loja, bem como na acomodação nos momentos que antecedem os nossos trabalhos em Loja, com espaços bastante diferentes do que temos hoje onde, em determinados momentos, nos vemos em dificuldades para receber de forma confortável, as nossas cunhadas e visitantes, que deixam nossas sessões ganharem brilho e nos enche de satisfação, advindo daí a nossa preocupação em bem atender e oferecer o melhor de nós, para que estes voltem e se sintam bem.
Assim, continuamos a estudar e definir juntamente com os profissionais que nos apoiam, em todos os níveis, Engenheiros, arquiteto, Mestre de Obras, pedreiros e serventes, pessoas que não medem esforços para colaborar e oferecer tudo de sí, para alcançarmos nossos objetivos.
Que venham todos aqueles que querem no ajudar, engrossando nossas fileiras e agregando recursos, quer seja financeiro, profissional e a própria experiência, expressa em bate papos do dia a dia, que enriquece e ajuda nas tomadas de decisão.

Alberto Sobrinho  - Jornal Liberdade e União  (Publicado)

AGRADECIMENTO

Agradeço à minha família, filhos e netas e em especial à minha esposa, Marlene Carneiro da Costa, pela compreensão que teve comigo durante a administração desta obra, que soube suportar minhas ausências e entender que eu tinha um objetivo, entregar uma obra de grande monta para propiciar maior conforto e segurança para toda família maçônica de Liberdade e União. A meu filho Rodrigo Costa, Administrador de Obras, que nos passou toda a sua experiência em obras, desde o início de nossas atividades neste projeto.

Dedico esta obra a todos que colaboraram conosco, durante a construção deste prédio, incentivando e demonstrando apoio, diante de nossas decisões.

Aos Irmãos:
Roberto Antônio Pereira – Presidente do Conselho de Administração da FAMA
Paulo Roberto Marra – Vice Presidente da FAMA
Magnus Silveira Mello – Dir:. Comercial
José Teles Neto – Dir:. Financeiro
Sérgio Gomes Machado – Dir:. de Agricultura
Joao Ayres Neto – Dir:. Administrativo
Manoel da Costa Lima – Diretor de Educação
Gesmar José Vieira – Membro da Comissão de Obras
Arbane Borges dos Passos – Ven:. M:. Liberdade e União
Heitor Rosa – Bibliotecário de Lib:. e União
Tercino Alves dos Santos– Tesoureiro de Liberdade e União
Luis Henrique G. Queiroz – Dir.  Constr. Abreu Queiroz

Aos colaboradores da FAMA:
Nemuel Kesller Martins - Almoxarifado e ComprasRoberto Carlos Tavares de Lacerda – Motorista e encarregado de serviços Gerais
João Elias Lopes - Motorista
Renato Valadares dos Santos - Pintor
Matheus Gomes Duarte – Aux. Pintor
José de Souza Pereira - Eletricista
Divino Bispo da Macena – Marceneiro
Pedro  Mariano da Silva – Auxiliar de Limpeza
José Edison da Silveira  – Auxiliar de Limpeza

Aos prestadores de serviço:
Clenivaldo Martins da Silva
Gil Carlos Rodrigues Pereira
Elton Ribeiro da Silva
Edmar Antônio Barbosa – Pintor de templo
Francisco – Assentador de pedras e lustrador de pisos
Antonio Fernandes – Artesão, Poeta e Músico
Eng. Adriano Martins da Silveira – Costa Brava Projetos e Constr. Ltda
Eng. Sérgio Murilo Leandro da Costa– Pres. Construtora Perfil Ltda

Alberto Sobrinho

Abel Tolentino
WebMaster

Atualização 15/01/2024

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